domingo, dezembro 30, 2007



Música.


Yann Tiersen


Bem, sempre sinto a necessidade de afirmar minha relativa incapacidade em dispor sobre alguns assuntos, ou sobre todos, depende. Agora, novamente afirmo. Não sou "expert" em música, muito menos em música instrumental, em coisa tão complexa e apreciável como o trabalho desse que vos falo. Mesmo assim, fiquei interessado, gostei das músicas que compõem a trilha sonora dos filmes "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" e "Adeus, Lênin!". As composições me ajudaram a entender os filmes, a assisti-los. Depois de escutar e ver os filmes, procurei saber um pouco mais do trabalho desse músico, dai fui começando a gostar mais e mais.


Yann Tiersen é um músico de vanguarda, compositor, multi-instrumentista. É natural da França. Compõe para piano, acordeão e violino.

Sua música por vezes se limita ao minimalismo. Outras vezes é algo soturno, arrebatador.

Yann, tem formação clássica na música. Quando novo, estudou violino, piano e regência orquestral. Já adulto migrou para o rock, passando por várias bandas nos anos 80 até começar a escrever trilhas sonoras para peças de teatro e para filmes, como "A vida sonhada dos anjos" (1998), "Alice e Martin" (1998) e "O que a Lua Revela" (1999), antes mesmo daqueles dois supracitados, mais conhecidos.



Entre seus trabalhos sem ser para o cinema, há discos muito bons. Entre os outros cito estes: Rue des Cascades (1996), Yann Tiersen & Shannon Wright (2004), On Tour (2006). Esse último foi o que mais gostei; Diferentemente dos outros, esse foi uma surpresa, pois eu esperava algo na linha instrumental clássica, violino... piano... algo calmo. Mas, logo se escuta guitarras, bateria... e pronto! Está feita a maravilha. Vezes há rock, vezez hip-hop com rock, post-punk. Além de ter sido gravado aovivo.

segunda-feira, novembro 05, 2007

nº 16

"Não há como agradecer por tudo que nossos pais fazem por nós, os filhos. Mesmo eles errando, e não são poucas as vezes, assim procedem por serem iguais a nós, humanos e limitados.

Posso dizer que tenho uma imensa sorte nessa vida. Diante do tanto que já pude saber e presenciar de ruim, sou um grande privilegiado e devo quase tudo aos meus pais e próximos.

Espero contribuir, talvez, para o melhor de alguém, hoje, no futuro, sempre".



....

segunda-feira, outubro 15, 2007


Cinema,

As Invasões Bárbaras

Les Invasions Barbares, Canadá, 2003, Drama.

Filme do pouco conhecido, talvez, diretor Denys Arcand. Começo logo a bradar que, para quem não conhece o trabalho desse diretor, é uma ótima surpresa começar a conhecer por esse filme, mesmo que depois eu possa vir a não gostar dos outros trabalhos dele, e, adianto, quero assistir o antecessor desse filme, O Declínio do Império Americano. Agora falemos um pouco da questão.

O título do filme sugere algo que, na verdade, não seria o que realmente é, ou pelo menos para mim foi assim. Claro, com um pouco mais de observação pode-se dizer que tem muito a ver, sim, esse título, mas de início pensei que fosse sobre outras coisas, pura ingenuidade de quem sabe quase nada.

O longa narra a história de Rémy (que já é um personagem do diretor, do filme O Declínio...) que está à beira da morte e com dificuldades de aceitar seu passado, buscando encontrar uma paz interior, assim, sem procurar, ele recebe a ajuda de seu filho ausente Sébastien, sua ex-mulher, velhos e novos amigos.

O filme tem muito de ideológico. Como há nos extras do DVD, o diretor colocou muito de si nos personagens e em cenas, há uma cena que foi exatamente um fato que ocorreu com ele. O personagem principal, o mal-humorado e forte ideólogo professor Rémy, se mostra relutante com seu passado e com o que queria, com o que fez e não fez, com o que sabe e com o que importa. Há questionamentos, conflitos. Há muito de política também, mas tudo isso colocado de forma a sugerir que o espectador continue a cada minuto querendo continuar assistindo. Posso até adiantar: Seria Rémy a figura de uma coisa arcaica, ultrapassada e mal entendida: o comunismo/socialismo; e seu filho a figura do novo, do bem sucedido e “democrático”: o capitalismo/mercado? Há essa intervenção sociológica/humana que achei maravilhosa.

Dentre outros prêmios, o longa ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro e tem atuações belíssimas. O próprio diretor deixou claro que ele é, também, uma visão de como morrer feliz, se o entendi bem.

quinta-feira, agosto 30, 2007

nº 15

Depois de um dia como outro qualquer, nada de mais, nada de menos, fiquei sem vontade de dormir por estar passando pela minha cabeça algumas coisas. Eu estava a ter idéias. Refleti um pouco sobre elas, como faço muitas vezes no decorrer de meus dias. Percebi que algumas delas não seriam viáveis para qualquer pessoa, não seria "popular", por assim dizer. Isso porque poucos poderiam entender, poucos poderiam compartilhar do mesmo entusiasmo ou, mais certamente, não dariam a mínima atenção. Poucos poderiam entender por conta da falta de cultura que assola essa minha querida cidadezinha e quase todo o Brasil. Falta de cultura, leia-se: Falta de vontade, falta de vergonha na cara de quem tem poder pra fazer alguma coisa, preguiça, estupidez, mesquinharia, egoísmo, safadeza, e tudo o mais de ruim que há. Esclarecendo, resumindo, finalizando: Como posso falar de coisas, idéias/ideais, de dever/fazer, de direitos, garantias, de arte, cultura, respeito, educação, prosperidade, moral etc... A uma maioria que vive longe disso, que nunca pensou nisso na vida, que não foi condicionada, formada pra pensar (principalmente), que vive por causa de problemas, muitas vezes essas pessoas são problemas, enfim... Como? Acho que não dá. Isso me causa um mal estar, uma tristeza que me deixa sem vontades. Ainda bem que meus pensamentos não param por ai.

segunda-feira, agosto 13, 2007


De Olhos Bem Fechados. Eyes Wide Shut. Drama, de 1999. Último filme do inesquecível diretor Stanley Kubrick.
Trilha sonora, roteiro, fotografia, atuações, tudo em nível de excelência. Esse é mais um de meus filmes favoritos. Indico. Assista e se delicie, pense e escute.

domingo, agosto 12, 2007

nº 14


"(...), pois desde a aurora do mundo sempre os incêndios atraíram os homens, há mesmo quem diga que se trata de uma espécie de chamamento interior, inconsciente, uma reminiscência do fogo original, como se as cinzas pudessem ter memória do que queimaram, assim se justificando, segundo a tese, a expressão fascinada com que contemplamos até a simples fogueira a que nos aquecemos ou a luz duma vela na escuridão do quarto. Fôssemos nós tão imprudentes, ou tão ousados, como as borboletas, falenas e outras mariposas, e ao fogo nos lançaríamos, nós todos, a espécie humana em peso, talvez uma combustão assim imensa, um tal clarão, atravessando as pálpebras cerradas de Deus, o despertasse do seu letárgico sono, demasiado tarde para conhecer-nos, é certo, porém a tempo de ver o princípio do nada, agora que tínhamos desaparecido. (...)"


José Saramago, O Evangelho Segundo Jesus Cristo;
pág. 137. Companhia de Bolso.

quarta-feira, julho 25, 2007

David Bowie ou David Robert Haywood-Jones, nasceu em 8 de janairo de 1947 em Londres . Músico e ator.

Escutem David Bowie. Sua música e arte são tão imprescindíveis quanto a de outros nomes importantes como os Beatles. Entre seus 27 álbuns estão alguns dos que mais serviram de influência na música mundial e até ditaram o andamento do rock em determinada época. Você poderá achar entre esse grande número de coisa boa algo que chame mais atenção; eu já encontrei, claro que não escutei tudo e muito menos entendo e absorvi tudo, mas álbuns como The Man Who Sold The World (1970) , ... Ziggy Stardust... (1972), Low e Heroes (1977), são, para mim e para muitos, indispensáveis.


quinta-feira, junho 21, 2007



Em homenagem a essa banda que me deu algumas horas de prazer auditivo durante seus 10 anos de existência.

sábado, junho 16, 2007

nº 13

"Que mundo é esse em que simples pedaços de papel, os quais chamamos de dinheiro, moeda, rege tudo e todos, e estamos à mercê dele, nos sentimos com poder com ele e desprezados e chateados sem ele. Me adapto ao mundo ou tento mudá-lo?"

sábado, junho 02, 2007

quinta-feira, maio 03, 2007




Os Infiltrados e Filhos da Esperança. Esses foram os últimos dois filmes que assisti. Vou falar brevemente sobre eles.
Isso aqui serve mais como uma dica pra quem tiver ai querendo assistir um bom filme qualquer dia ai. Não sou nenhum expert em cinema e artes, muito menos crítico plausível de qualquer coisa.
(risos)

Deixei passar a febre de especulações e críticas da época do "Oscar" para ver qual era a do premiado Os Infiltrados. Tive oportunidade de ir ao cinema pra vê-lo, mas preferi esperar o DVD. Eu só conheço os filmes mais recentes do diretor Martin Scorsese (Gangues de Nova York e O Aviador), porém, nenhum desses dois tinham me tocado ao ponte de ter curiosidade em ver as obras passadas do diretos quanto Os Infiltrados me tocou. Não que eu espere que sejam filmes da mesma linha de roteiro e interpretações, mas, poderei falar mais quando eu assistir outros filmes do diretor que são tão bem falados como "A Última Tentação de Cristo", "Touro Indomável" e "Taxi Driver". Os Infiltrados é um ótimo filme, e para quem gosta de filmes de ação/suspense/policial, esse é um prato cheio por não seguir uma linha estúpida do gênero que tanto tem por ai.

Bem... Filhos da Esperança (Children of Men) do diretor mexicano Alfonso Cuarón (Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban e E sua mãe também) é baseado e adpatado de um livro e concorreu ao Oscar por melhor roteiro adaptado, ganhou vários prêmios. É outro belo filme, porém não singelo em sua história. Tem cenas que irão deixar quem estiver assistindo de olhos arregalados. Também é um filme que faz pensar e isso é uma coisa que gosto muito, além de ter uma ótima trilha sonora, outra coisa que gosto muito. Roubando um pouco das palavras do um colega, porque acho que eu não poderia fazer melhor:
"Nunca um filme com tantas analogias cristãs conseguiu ser tão isento - e laico - em sua mensagem. Do menino Jesus, passando pelos três Reis magos, o exército Romano e a estrela de Belém, toda a história do messias cristão está subentendido no roteiro da película; e sem comprometê-lo. Porque, em nenhum momento, ele tira do próprio homem a responsabilidade pelo apocalipse que se anuncia... e da redenção a qual ele mesmo pode alcançar se seguir o caminho correto.

Não há uma proposição religiosa por trás de Filhos da Esperança, apenas alegorias que fazem ressaltar o papel do próprio homem como centro do seu universo. E Cuarón, com maestria, domina a câmera em diversos planos seqüência de tirar o fôlego. Quem já ouviu falar desse filme, deve saber de uma tal "cena de morte no carro".

Clive Owen numa atuação ainda mais incrível do que em Closer, é a cara do desespero humano em busca da sanidade em meio ao futuro sujo de um mundo entregue a poluição, aquecimento global e combates terroristas urbanas. Ele é o José do filme, o que não engravidou a Maria de fato, mas que se sente na função de protetor daquele(a) que pode ser a solução para todos os problemas. O pai. (http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=971536&tid=2529941187105045674&start=1)



Queria terminar esse post pedindo desculpas pelo erro do meu último post falando de filme, o qual foi sobre o "A Dama na Água". Agradeço àqueles que me corrigiram. Espero sempre contar com a ajuda e compreensão de todos que pode ventura lêem isso aqui.

quinta-feira, abril 05, 2007

Pensamento Insano nº 10

"Acender um incenso, parar para refletir e ter idéias novas e melhores. Precisamos de mais fé, esperança, acreditar. Não em algo tão abstrato ou onipotente, mas talvez em coisa mais concretas e atingíveis. Podemos começar a sermos mais solidários e racionais".

quinta-feira, março 22, 2007


A Dama na Água
"Lady in the Water"


Para falar desse filme acho que precisamos nos deixar levar pelo conto que ele. Um conto fantástico e inteligente que o autor M. Night Shyamalan criou se baseando primeiramente em uma história de ninar dele mesmo para seus filhos. Apesar de todas as criticas de atuação e direção (M. Night Shyamalan também dirigiu o filme) eu tenho poucas ressalvas. A direção realmente não achei primorosa, porém, me deixei levar pela história e pela pequena e dramática conjunturas que Cleveland Heep (Paul Giamatti) teve que passar para ajudar uma jovem misteriosa chamada Story (Bryce Dallas Howard).
Sou suspeito por falar que gostei do filme, pois me chama muito a atenção história fantásticas, realidades paralelas e a criatividade. O filme tem um por trás algumas lições que poderíamos ao menos dar valor e refletir sobre elas antes de critica-lo.
Não gostei do primeiro filme do diretor e autor, A Vila de 2004, para vermos que as coisas mudam e muitas das vezes mudam pra melhor, esse segundo é bem melhor e mais criativo.
Outra coisa que posso chamar a atenção no filme é a participação muito boa e interessante, como sempre, de Paul Giamatti. Um ator que tem algo que me faz achá-lo irresistível e não conseguir não vê-lo em qualquer filme que participe. A atuação dele não se compara com as dos filmes o Anti-herói Americano (American Splendor) de 2003 e Sideways - Entre Umas e Outras de 2004, até pela diferença dos papéis. Ainda espero ver muitas vezes esse ator em ação.

O filme nos faz viajar, sonhar, é lindo apesar de tudo.

Sinopse:
Cleveland Heep (Paul Giamatti) é um homem triste, que vive solitário. Até que, numa noite qualquer, acontece algo que muda drasticamente sua vida. Ele encontra em seu prédio uma outra pessoa que tenta se esconder dos demais, uma jovem misteriosa chamada Story (Bryce Dallas Howard), que mora entre as passagens sob a piscina. Surpreso, Cleveland descobre que Story é uma "narf", uma espécie de ninfa das histórias infantis, e que ela é perseguida por criaturas malignas, que desejam impedir que ela retorne ao seu mundo de origem. Além disto Story possui poderes de percepção, que a permite ver qual será o destino dos moradores do prédio de Cleveland. Juntos, Cleveland e os moradores de seu prédio, se unem para encontrar um meio que permita Story a retornar ao seu mundo.

Elenco
Paul Giamatti (Cleveland Heep)
Bryce Dallas Howard (Story)
Noah Gray-Cabey (Joey Dury)
Jessica Graham (Stacy - voz)
Cindy Cheung (Choi Young-soon)
Bob Balaban (Harry Farber)
Sarita Choudhury (Anna Ran)
Freddy Rodríguez (Reggie)
M. Night Shyamalan (Vicki Ran)
Jeffrey Wright (Sr. Dury)
Bill Irwin (Sr. Leeds)
Mary Beth Hurt (Sra Bell)
June Kyoto Lu (Sra. Choi)

Ficha Técnica
Título Original: Lady in the Water
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (EUA):
2006
Site Oficial: www.adamanaagua.com.br
Estúdio: Warner Bros. / Legendary Pictures / Blinding Edge Pictures
Distribuição: Warner Bros.
Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: M. Night Shyamalan
Produção: Sam Mercer e M. Night Shyamalan
Música: James Newton Howard
Fotografia: Christopher Doyle
Desenho de Produção: Martin Childs
Direção de Arte: Stefan Dechant e Christina Wilson
Figurino: Betsy Heimann
Edição: Barbara Tulliver
Efeitos Especiais: Industrial Light & Magic


sábado, março 17, 2007

Pensamento Insano nº 9
(esse foi quando eu não tinha o que fazer mesmo!)

No nordeste (não em geral, mas boa parte) tudo que você responde negando você afirma que nega e depois se desmente! Você não acha? R - Não acho. Ou você afirma confirmando e depois nega confirmando! Não é? R – É não. A língua portuguesa é linda! Vocês entenderam? R –...

sexta-feira, março 16, 2007

sábado, março 10, 2007

Abaixo transcrevi um capítulo do livro "O Restaurante no Fim do Universo" de Douglas Adams. (Capítulo 15, páginas 99 e 100).


O capítulo tenta explicar alguma coisa sobre o restaurante muito peculiar que é descrito e tema desse segundo livro da série de 4 livros do autor, o primeira acho que muita já conhece: O Guia do Mochileiro da Galáxia. Quem tiver afim de ler um pouco, vale a pena.

(risos)



"Um dos maiores problemas encontrados em viajar no tempo não é vir a se tornar acidentalmente seu próprio pai ou mãe. Não há nenhum problema em tornar-se seu próprio pai ou mãe com que uma família de mente aberta e bem ajustada não possa lidar. Também não há nenhum problema em relação a mudar o curso da história - o curso da história não muda porque todas as peças se juntam como num quebra-cabeça. Todas as mudanças importantes já ocorreram antes das coisas que deveriam mudar e tudo se resolve no final.


O problema maior é simplesmente gramatical, e a principal obra a ser consultada sobre esta questão é o tratado do Dr. Dan Streetmentioner, o Manual das 1001 Formações de Tempos Gramaticais para Viajantes Espaço-Temporais. Nesse livro você aprende, por exemplo, como descrever algo que estava prestes a acontecer com você no passado antes que o acontecimento fosse evitado quando você pulou para a frente dois dias. O evento é descrito a partir de diferentes pontos de vista, conforme você esteja se referindo a ele do seu próprio instante, de uma época no futuro ou de uma época no passado, e a coisa toda vai ficando ainda mais complicada caso você esteja conversando enquanto viaja de um instante no tempo para outro na tentativa de tornar-se seu próprio pai ou sua própria mãe.



A maioria dos leitores chega até o Futuro Semicondicionalmente Modificado Subinvertido Plagal do Pretérito Subjuntivo Intencional antes de desistir. Por isso, em edições mais recentes desse livro, as páginas subseqüentes têm sido deixadas em branco para economizar custos de impressão.



O Guia do Mochileiro das Galáxias passa levemente por cima dessas complexidades acadêmicas, parando apenas para notar que o termo "Pretérito Perfeito" foi abandonado depois que se descobriu que não era assim.



Resumindo:



O Restaurante no Fim do Universo é um dos acontecimentos mais extraordinários em toda a história dos restaurantes.



Foi construído a partir de restos fragmentários de um planeta em ruínas que se encontra (tereria sendo se encontraído) fechado numa vasta bolha de tempo projetado em direção ao futuro até o exato momento preciso do fim do universo.



Muitos diriam que isso é impossível.



Nele, os fregueses sentam-se (terseão sentaído) nas meses i comem (terseão comeído) suntuosas refeições enquanto contemplam (estararão contemplarearando) toda a criação explodir à sua volta.



Muitos diriam que isso é igualmente impossível.



Você pode chegar (poderaria chegarando em-quando) e se sentar em qualquer mesa que deseje sem reserva prévia (postero antequando) porque é possível fazer a reserva retrospectivamente, quando você voltar para seu próprio tempo (terá sido prepossível em-reservar paraquando antesmente retrovoltando antecasa).



Agora muitos insistiriam que isso é absolutamente impossível.



No restaurante, você pode encontrar e jantar com (poderaria terendo encontrado paracom jantarando quando) um fascinante corte transversal de toda a população do espaço e do tempo.



Como pode ser pacientemente explicado, isso também é impossível.



Você pode comer lá quantas vezes quiser (poderaria tenrendo ido re-ido... etc... etc., - para maiores informações sobre correção dos tempos verbais, consulte o livro do Dr. Streetmentioner) e ter a certeza de nunca encontrar consigo próprio, por causa do embaraço que isso costuma ocasionar.



Mesmo se o resto fosse verdadeiro, o que não acontece, isso é veementemente impossível, dizem os céticos.



Tudo o que você precisa fazer é depositar um centavo numa conta de poupança em sua própria era e, quando chagar o Fim dos Tempos, o total de juros compostos acumulados significará que o preço astronômico de sua refeição já estará pago.



Muitos alegam que isto não só é completamente impossível com também claramente insano, e foi por isso que o pessoal de marketing do sistema estelar de Bastablon criou o sloga: "Se você fez seis coisas impossíveis esta manhã, por que não terminar seu dia com uma refeição em Milliways, o Restaurante no Fim do Universo?"."




E ai? Entenderam a complexidade da verbalidade pra explicar tal coisa complexa e aparentemente impossível?

sábado, março 03, 2007

Pensamento Insano nº 8

"Beleza é tudo? Não. Beleza é fundamental? Também não. As duas coisas são a mesma coisa? Claro que não. Oras... Feiúra é tudo? Não. Feiúra é fundamental? Também não. Idem? Não.. E... Você sabe o que é bonito ou o que é feio? Não. Eu sei? Também não".

terça-feira, fevereiro 20, 2007




Assisti nessa última sexta-feira. Juntamente com minha namorada em uma seção quase matinê, 
em um cinema bem legal e que não era em um shopping center, foi uma surpresa boa. Muito bom o filme. Eu estava cabreiro sobre ele porque estava sendo indicado ao oscar, inclusive de melhor filme, dai... achei que era mais uma produção de "enrolar cachorro com linguiça", daquelas que já se sabe mais ou menos como vai acabar a história por ser um roteiro de clichês, produzido para dar êxito de qualquer jeito. Porém, baseado em minha pouca informação cinematográfica e também nos meus poucos anos de apreciador dessa arte, estou sendo bombardeado com grandes filmes no "Oscar" dos últimos anos, digo isso pois escuto muita gente dizer e criticar que na premiação só há coisas de qualidade duvidável e empregamentos da indústria de Hollywood. Que seja. Mas a indústria multimilionária também produz coisas boas, se é que "Pequena Miss Sunshine" é uma cria dessa indústria. Com o orçamento do filme expresso em US$ 8 milhões, não dá pra dizer que é um filme "industrial" para os termos dos norte-americanos. Fora os 5 anos que levaram para que o filme fosse finalizado por conta de problemas financeiros.

Sinopse:
Nenhuma família é verdadeiramente normal, mas a família Hoover extrapola. O pai desenvolveu um método de auto-ajuda que é um fracasso, o filho mais velho fez voto de silêncio, o cunhado é gay  e professor suicida e o avô foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína e ser comportar de maneira inaceitável. Nada funciona para o clã, até que a filha caçula, a desajeitada Olive, é convidada para participar de um concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Durante três dias eles deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada.

Ficha Técnica:

Título Original: Little Miss Sunshine
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Site Oficial: www2.foxsearchlight.com/littlemisssunshine
Estúdio: Deep River Productions / Bona Fide Productions / Big Beach Films / Third Gear Productions LLC
Distribuição: Fox Searchlight Pictures
Direção: Jonathan Dayton e Valerie Faris
Roteiro: Michael Arndt
Produção: Albert Berger, David T. Friendly, Peter Saraf, Marc Turtletaub e Ron Yerxa
Música: Mychael Danna e Devotchka
Fotografia: Tim Suhrstedt
Desenho de Produção: Kalina Ivanov
Direção de Arte: Alan E. Muraoka
Figurino: Nancy Steiner
Edição: Pamela Martin
Efeitos Especiais: LOOK! Effects Inc.


Premiações:
- Recebeu 4 indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Alan Arkin), Melhor Atriz Coadjuvante (Abigail Breslin) e Melhor Roteiro Original.

- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical e Melhor Atriz - Comédia/Musical (Toni Collette).

- Recebeu 5 indicações ao Independent Spirit Awards, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Alan Arkin e Paul Dano) e Melhor Roteiro de Estréia.

- Ganhou 2 prêmios no BAFTA, nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Alan Arkin) e Melhor Roteiro Original. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz Coadjuvante (Toni Collette e Abigail Breslin).



Falei no começo no cinema que assisti ao filme. Pois é. Foi no Cine Sesi Pajuçara, Maceió, Alagoas. Uma opção muito boa, muito boa mesmo, enfatizo, para quem quer ir ao cinema, depois ou antes pode-se até ir passear nas areias da praia da Pajuçara, visitar alguns pontos turísticos da cidade, muito diferente de estar enclausurado em um prédio cheio de lojas e pessoas esnobes no pior sentido dessa palavra. Estréias de longas que muitos não iriam sonher em entrar no circuito da cidade estão entrando. Filmes brasileiro, espanhóis, americano, francês, todos. Muito bom. Uma variedade que já há muito deveria existir, mas que, pelo que se percebe, só agora está chegando aqui. Uma iniciativa enormemente linda do SESI de Maceió que, certamente, dará frutos no futuro. Eu já sou fã e apoidor desconhecido desse cinema. Se depender de mim ele fica ali até o fim dos tempos.

Informações: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/pequena-miss-sunshine/pequena-miss-sunshine.asp

domingo, fevereiro 18, 2007

Pensamento Insano nº 7

"Vezes eu acho que não sei nada, me olho no espelho e me sinto pequeno, tento falar e não consigo, tento pensar em algo legal e nada. Vezes eu me pego olhando a janela invisível dos meus pensamentos e logo tenho vontade de pular dela".

sábado, fevereiro 10, 2007

Crônica


Em mais uma tarde quente do nordeste sai para comprar material escolar, como um menino no começo de ano escolar sai com os pais para comprar seus lápis novos, caderno, borracha, corretivo etc. No meu caso era material escolar para usar na faculdade. Estava procurando basicamente folha. Queria algo pra escrever as aulas e organizar. Mal esperava que naquela tarde eu fosse concluir algo sobre meu eu.
Já passava das três horas da tarde quando sai de casa em direção ao comércio da cidade. Desci minha rua, dobrei a esquina que já dá para a rua de uma loja de armarinho e artigos diversos. Pus os pés na loja e me bateu um desânimo. Não entendi exatamente na hora o porquê, mas no fundo eu sabia. Olhei tudo, remexi, olhei novamente e nada. Não achei o que eu queria. Normal. Entre as folhas para fichário, as agendas, os cadernos, aquele monte de parafernálias escolar eu fui afundando metafisicamente. Cai tão fundo que quando percebi estava flutuando entre um lápis de cor azul e um compasso ordinário e sarcástico.
Andei por uns 100 metros, lembrei de um caminho mais perto, passei por ambulantes que vendiam cd´s piratas e dvd´s, dei uma olhada, mas não comprei, me achei no direito de repudiar tal fato, só que foi só por um momento, até quando logo lembrei que também sou uma cópia. Continuei andando tranqüilo. Avisto outra loja de armarinho, menor que a outra, entretanto o meu desânimo era maior. Algo tinha mexido comigo. Fiquei inquieto. Cara feia, emburrado, esperando cai do céu a solução de tudo o que eu não sabia. Mas não caiu nada, talvez tenha caído algo, mas eu não percebi. Na loja eu novamente remexi tudo, olhei, voltei a olhar e nada. Eu sabia o que precisava, mas não materializei nem gostei do que já estava materializado. Uma estupidez que só vez ou outra alguém consegue alcançar de tal tamanho enorme. Não é pra tanto, talvez.
Saindo da loja, fui andando em passos largos e pensando: “Devo ter de inventar? Inventar o quê? Tenho que entender. Entender o quê? Nada se encaixa no que quero, mas, importa?” Estava precisando, porém não quis aceitar. Criancice? Chatice? Safadeza? Não. Acho, somente acho que era por que eu não sabia mesmo e não queria saber, pois eu estava esperando por algo que não veio. Algo que eu esperava com vontade e expectativa. Tinha coisas diferentes da cabeça e não eram coisas banais. Pensava em muitas coisas, tinha já planejado algumas outras. Estava perfeito ou quase. Até quando entrei na primeira loja, daí tudo mudou de repente.
É estranho como uma coisa levou a outra. As lojas e os cadernos não tinham nada a ver com minhas expectativas e angustias decorrentes de não sei até agora o quê. Não saber fazer alguma coisa é normal, corriqueiro, compreensivo. Mas não entender as coisas é uma lástima. É horrível. E tem coisa pior: Não entender e não saber fazer as coisas. Não! Tem pior que esse pior: Não entender, não saber fazer e não querer um nem outro. Talvez por isso me percebesse naquele momento uma máquina. Reproduzindo pensamentos. Raciocinando de forma abstrata e exata ao mesmo tempo numa coerência fora do normal, tão fora do normal que sou eu entendia. Talvez também eu estivesse num mundo paralelo. Em um mundo onde meus pensamentos se se materializavam e eu só precisava pensar e Puff! Apareceu uma mesa e cadeira! Puff! Apareceu as folhas e caneta. Puff! Uma folha totalmente preenchida com um inteligente raciocínio acerca do momento político-social atual, com inúmeras citações de muitos autores renomados e inteligentes. Puff! Outra folha preenchida com uma linda carta de amor, sentimentos e emoções magistralmente expressos. Puff! Lindas palavras proferidas sem ao menos mexer a boca.
Sou um rei do nada.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Pensamento Insano nº 6


"Do mesmo jeito que é para se desconfiar de loucos que não pensam, é para se desconfiar dos inteligentes, que pensam". 

sábado, fevereiro 03, 2007

Cinema não convencional  

      
    


Muitas pessoas desconhecem a grande maioria dos filmes bons que existem. Eu mesmo sei que não conheço muito do foi produzido em se tratando de cinema. Mas, acho que há dois filmes que não podemos deixar de assistir e prestar atenção em suas narrativas, trilha sonora e na idéia que eles podem nos passar e que são um pouco desconhecidos ou esquecidos.

O primeiro é, em seu título em português, Christiane F., 13 anos drogada e prostituída, do diretor Ulrich Edel. Filme que conta principalmente a história verídica de uma garota chamada Christiane Vera Felscherinow que acaba por se tornar uma viciada em heroína. O filme não se resume a isso, pode-se pensar “ah! Um filme sobre uma drogada, coisa de quem não tem o que fazer”. Pode-se pensar desse jeito vulgar, mas ao assisti-lo esses tipos de pensamentos serão arrastados para fora de sua cabeça. O ambiente, as interpretações, os atores, tudo se combina para formar um filme diferente, não convencional e realista.

O segundo é Trainspotting, uma adaptação de John Hodge e Com direção de Danny Boyle. Outro filme que narra uma história sobre jovens drogados em heroína, mas dessa vez o longa não é baseado em fatos reais, como se costuma dizer. Mesmo assim, o roteiro é tão real que chega a ser surreal e por isso ou por outras coisas foi que ganhou vários prêmios e concorreu ao Oscar de melhor roteiro adaptado. O longe se passa em Edimburgo, Escócia, onde alguns "amigos", que na verdade são ladrões e viciados, caminham inexoravelmente para o fim desta amizade e, simultaneamente (com exceção de um do bando), marcham para a autodestruição. Também se pode colocar em destaque a trilha sonora desse filme, vale a pena prestar atenção e sentir como ela se encaixa e habilita as sensações do filme. Interessante e original.


Nenhum dos filmes vai agradar se você espera ver coisas bonitas e agradáveis. Você pode até ver tais coisas, mas por outros ângulos. Ambos foram baseados em livros. Christiane F. foi baseado no livro alemão Wir Kinder Vom Bahnhoff Zoo que foi escrito por uma dupla de jornalistas, Kai Hermann e Horst Hieck. Eles ficaram fascinados com os depoimentos da jovem Christiane em seu julgamento num tribunal de infância e juventude e resolveram propor à ela uma entrevista que perdurou por meses e deu origem ao livro. Trainspotting nasceu da adaptação de John Hodge para o romance homônimo, o qual foi escrito por Irvine Welsh em 1993.


Trilha Sonora 
Trainspotting:


Trainspotting - Sem Limites (Trainspotting)
01. Lust For Life - Iggy Pop
02. Deep Blue Day - Brian Eno
03. Trainspotting - Primal Scream
04. Atomic - Sleeper
05. Temptation - New Order
06. Nightclubbing - Iggy Pop
07. Sing - Blur
08. Perfect Day - Lou Reed
09. Mile End - Pulp
10. For What You Dream Of - Bedrock/KYO
11. 2.1 - Elastica
12. A Final Hit - Leftfield
13. Born Slippy (Nuxx) - Underworld
14. Closet Romantic - Damon Albarn


Clique aqui e baixe.
SENHA: warezhell.org


Mais informações sobre os filmes:

 

domingo, janeiro 28, 2007

Pensamento Insano nº 5


Nem tudo que escrevo aqui fui eu quem inventou, mas tudo que escrevo fui eu quem escreveu!


{17 de maio de 2005}


 

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Canto Dos Malditos Na Terra do Nunca


Rock Alternativo
Ano: 2003
Banda de Salvador/BA.

Gostei do nome da banda,  "Canto dos Malditos na Terra do Nunca"
E na explicação que está no release no site oficial do pessoal:

“Canto dos Malditos”,vem do nome do livro
que inspirou o filme “Bicho de Sete Cabeças” e
“Terra do Nunca”, um mundo imaginário,
onde a realidade se confunde com a fantasia.

Na comunidade da banda no orkut, na descrição a criadora escreveu:
"Amado Batista se misturou aos acordes do Metallica.
Uma mistura muito grunge entre a dor de cotovelo e a guitarra suja".

Ficou engraçado, porém, não concordo, mas... a parte da dor de cotovelo e guitarra suja tá certa. Essas coisas a parte, gostei do som.



Links:

Site Oficial: http://www.cantodosmalditos.com.br
Clique aqui e conheça o som.

sexta-feira, janeiro 19, 2007


Lost in Translation - Encontros e Desencontros. Filme dirigido e assinado pela nova e boa Sofia Coppola, há quem concorde e quem discorde. Além de contar com as presenças talentosas dos atores, entre outros, Bill Murray e Scarlett Johansson.

Bob Harris (Bill Murray) é um actor de meia idade que se encontra em Tóquio para realizar sessões fotográficas publicitárias. Está casado, mas o seu matrimónio entrou numa fase aborrecida: Harris sente-se melancólico. No hotel conhece Charlotte (Scarlett Johansson), a jovem esposa de um fotógrafo que se encontra sozinha em Tóquio pois o seu marido está a trabalhar durante uns dias noutras cidades do Japão. Charlotte também se sente triste. Entre os dois começa a se estabelecer uma relação de compreensão mútua, que se vai afirmando à medida que passam os dias juntos. Cada um pode aprender algo do outro.

Conheci o filme quase sem querer. Por acaso. Eu estava deitado no safá aqui em casa e zapeando pelos canais acabei por parar no TeleCine e lá estava passando ele. Muitas coisas me chamaram a atenção nesse filme, não sei explicar bem o quê, mas posso escrever um pouco.

Achei interessante o roteiro do filme, a história, o drama de cada personagem e o humor bem colocado em medidas exatas no longa. Apesar de o filme ser classificado como "comédia",
não acho que seja uma!
Oras... e não é mesmo, é bem mais que uma simples comédia.
Chamou minha atenção a simplicidade desse filme.
São cenas de coisas corriqueiras. Simples. Seus diálogos também são bem simples e são bem escritos. Uma simplicidade empolgante. Outra coisa que me chamou a atenção foi a trilha sonora.
Achei quase perfeito o casamento das músicas escolhidas. Impressionante.
O Disco da trilha sonora e o filme encerram com um clássico dos primórdios da banda Jesus And Mary Chain. Além de ter o talentoso
e criativo Kevin Shields participando da composição da trilha e
ainda assinando algumas músicas como "Sometimes" com ele ainda em
sua antiga banda My Bloody Valentine e "City Girl". Muito boa mesmo a trilha desse filme. Ela fez com que eu ficasse tão pensativo e crendo no filme com se eu estivesse dentro dele.

A última cena em que Bill Murray, o Bob, e a Scarlett Johansson, a Charlotte contracenam é o ápice. Uma cena que pode não parecer nada pra quem não prestar atenção, se deixar levar e refletir, mas que é um ímpar de tão massa. O que Bob fala no ouvido de Charlotte ninguém sabe ao certo, a não ser quem estava participando ali no set da filmagem e perguntou depois ao Bill o que ele disse, pois, pelo que se sabe, não estava no roteiro essa parte da cena. Sorte nossa de ter acontecido. Bem... em comunidades no orkut e onde quer que se fale no filme, todos irão ter uma fala pra colocar naquele momento, muito bom. Fica por conta de cada um.

Um filme pra assistir na melhor parte do dia: a noite.
Se você ainda não viu, tem que ir locá-lo ou comprá-lo. Depois pegar uma garrafa de vinho e queijos para assisti-lo, ou qualquer coisa, é secundário o que se vai beliscar e tomar.
Mas acho que o melhor é vê-lo deitado ou do jeito que você se achar mais confortável e pronto, só ali, o filme e você. Sozinhos.


Ficha Técnica:

Título Original: Lost in Translation
Género: Drama
Tempo de Duração: 105 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2003
Site Oficial: [1]
Estúdio: American Zoetrope / Elemental Films / Tohokashinsha Film Company Ltd.
Distribuição: Focus Features
Direção: Sofia Coppola
Roteiro: Sofia Coppola
Produção: Sofia Coppola e Ross Katz
Música: Brian Reitzell e Kevin Shields
Fotografia: Lance Acord
Desenho de Produção: K.K. Barrett e Anne Ross
Direção de Arte: Mayumi Tomita
Figurino: Nancy Steiner
Edição: Sarah Flack
Efeitos Especiais: Gray Matter FX / Rods & Cones

Elenco:

  • Scarlett Johansson (Charlotte)
  • Bill Murray (Bob Harris)
  • Giovanni Ribisi (John)
  • Fumihiro Hayashi (Charlie)
  • Daikon (Bambie)
  • Hiroko Kawasaki (Hiroko)
  • Anna Faris (Kelly)
  • Asuka Shimizu (Tradutor de Kelly)
  • Akiko Takeshita (Sra. Kawasaki)
  • Ryuichiro Baba (Concièrge)
  • Kanuyoshi Minamimagoe (Agente de imprensa)

Prêmios:

  • Indicação ao Oscar de Melhor Filme, (2003).
  • Indicação ao Oscar de Melhor Diretor, (2003).
  • Oscar de Melhor Roteiro Original, (2003).
  • Indicação ao Globo de Ouro de Melhor Diretor, (2003).
  • Globo de Ouro de Melhor Roteiro, (2003).
  • Indicação ao BAFTA de Melhor Filme, por (2003).
  • Indicação ao BAFTA de Melhor Diretor, (2003).
  • Indicação ao BAFTA de Melhor Roteiro Original, (2003).
  • Independent Spirit Award de Melhor Filme, (2003).
  • Independent Spirit Award de Melhor Diretor, (2003).
  • Independent Spirit Award de Melhor Roteiro, (2003).
  • Prêmio da Crítica na Mostra São Paulo de Cinema, (2003).


Site Oficial: http://www.lost-in-translation.com/
Conheça a Trilha Sonora aqui.

Pensamento Insano nº 4


Ter tinta na caneta é proporcional a pensar. Quando se tem tinta na caneta, escreve-se. Quando se pensa, cria-se.

{17 de maio de 2005}




 

terça-feira, janeiro 16, 2007

Pensamento Insano nº 3

É tão chato ter pena, ter raiva, ter algo derivado dessas coisas e outras mais ou menos iguais. Depois de um tempo esses sentimentos passam a não ter valor, se que é que deviam ter. Valor... Ta aí algo que devíamos dar as coisas... Será? Devíamos dar valor ao valor! Ou seria o contrario?


{17 de maio de 2005}




 

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Pensamento Insano nº 2

É impossível. Sim. Já desisti de frisar aqueles que ficam só observando, te julgando, e ainda falando do jeito, feio e errado. Sendo assim, já que é impossível parar com isso, sejam menos chatos!


{02 de maio de 2005}




 
Pensamento Insano nº 1  

Há vezes que me pego pensando... É... Pensando. Estranho. Bizarro. Pensar? Não, você estar me lendo!


{30 de abril de 2005}


Esse foi o primeiro pensamento insano. Este frase, estúpida e ao mesmo tempo não, acho, foi publicada originalmente em um zine alternativo chamdo The New União Times, assim como a maioria das que virão; as recentes não foram publicadas em nenhum lugar, serão aqui. Para fins de chatisse mesmo, vou enumerar.
=]


Esse blog foi criado como uma extensão para os escritos e para a vontade de escrever sobre algumas coisas ou sobre muitas coisas.
A insanidade que está no título pode depender do ponto de vista. Depende de se levar ao pé da letra o termo "insano" ou levar a uma interpretação mais abrangente, ou não, e se tratar do termo como uma expressão próprio, pessoal, de uso indicativo de forma indelicada de demonstração de pressa em pensar, pressa ou ódio, ou desgosto ou mais um monte coisa.
Por mais que se for explicado, pormenorizado ou indicado uma linha de interpretação, o melhor é quem lê interpretar e achar o que quiser.

Espero fazer postagens que julgo interessantes para mim e poder compartilhar com outrem, otimizando o conhecimento e revelando, também, a ignorância.

Pode esperar aqui frases curtas, textos curtos, análises auto-críticas, críticas à diversas coisas, assuntos, casos, pessoas etc; E algo mais que fica ao acaso.