quarta-feira, dezembro 15, 2010

domingo, dezembro 05, 2010

88

Existe tanta coisa para aprender nessa vida que somente uma vida é muito pouco.

quinta-feira, julho 22, 2010

Música!

"O Caroço da Cabeça"



Gosto dessa canção cuja autoria é do Marcelo Fromer, Herbert Vianna e Nando Reis. Junção de duas bandas que gosto muito também, Paralamas e Titãs. E os ossos serão nossas sementes sob o chão!!!

sexta-feira, julho 16, 2010

Li...

Raízes do Brasil, escrito por Ségio Buarque de Holanda, pela segunda vez. No dia 18 de maio de 2008 postei aqui no M.P.I. que pretendia ler nos meses que seguiriam aquele ano este Raízes do Brasil, o Dicionário Filosófico de Voltaire, Ecce Homo e Humano Demasiado Humano de Nietzsche, Quando Nietzsche Chorou de Irvin Yalom e Elite da Tropa de Luiz Eduardo Soares, André Batista, Rodrigo Pimentel. Somente um da lista vingou, justamente o Raízes do Brasil, o qual li uma edição que ganhei de minha então namorada e hoje noiva, Mariana Vital.

Em 2008 estive passeando pelos meus vinte anos de idade neste mundo. Por conta disso e de outras razões tenho que admitir que da primeira leitura pouco pude apreender. A segunda leitura veio acampanhada da vontade de extrair algo que pudesse aproveitar em meu trabalho de conclusão de curso. Retirando ou não, a leitura serviu muito. Relembrei as raízes do onde vivo. É como um professor que tive um dia falou mais ou menos assim: "todos os brasileiros só terão ideia de onde vivem e de como as coisas são após ler Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda".

O outro livro que tive a oportunidade e paciência de terminar foi O Príncipe, clássico da sociologia e da política, escrito em 1513 por Nicolau Maquiavel. O príncipe era um dos títulos pelos quais nutria uma razoável curiosidade. Pude "matar" esse sentimento logo nas primeiras páginas ao perceber o objetivo do texto.

Peguei O Príncipe depois que a energia elétrica da casa de meus pais teimava em não voltar, com natural obviedade, pois era o dia seguinte da grande enchente que assolou União dos Palmares e região. No início, aproveitando os já fracos feixes da luz solar, e depois cerrando os olhos para melhor enxergar na luz das duas velas que tive comigo no quarto, tentei entender a motivação e o bralhantismo do autor em divagar sobre planos, ações, fatos, características e intuições de como proceder um principado ou rei. Não obstante os séculos que separam a obra até os dias atuais, as lições podem ser emuladas e colocadas em prática ou despidas por quem prestar atenção necessária. Errado ou certo, podemos perceber e julgar, basta entender um pouco do que Maquiavel traçou no século XVI. Se bem que... Atualmente, quem não é "maquiavélico"?

terça-feira, julho 13, 2010

85

Crer, ver, ser, ter escutar.

Não, ser, querer, deixar.

Estar, ficar, falar, esperar.

terça-feira, julho 06, 2010

84

Pensar e acreditar em determinada coisa é perigoso. Nada é 100%. Achas que somente tu és o correto? Que procede de determinada maneira correta? Engano infantil.

terça-feira, junho 29, 2010

Mais uma primeira vez

Devo admitir que foi estranho. Mas também é verdade que já esperava por isso há muito tempo. Estava somente no aguardo da primeira oportunidade. Uma experiência nova e curiosa. Acho até que, para mim, esse acontecimento veio tardio em comparação a tantas outras pessoas em situação semelhante a minha.

No início do dia fui em busca do que faltava. Criar vergonha e adquirir esse tipo de coisa é algo a fazer o mais rápido possível para não depender dos outros, sobretudo em momentos como esse, onde invariavelmente fica-se nervoso e apreensivo.

Nesse momento do texto parece-me necessário esclarecer que este relato não diz respeito a uma primeira vez sexual, nos prazeres de ternuras amorosas entre o homem e a mulher em noites ou dias românticos e sinceros. Diz respeito a um fato, por assim dizer, pré-profissional.

Muitos expressaram que o tipo me caiu bem. Achei o mesmo apesar de não estar na minha medição correta, e sem falar a falta de costume. Como dito no início, foi estranho. Mas, o que não é estranho numa primeira vez? Estamos sentindo, tateando, ajeitando as arestas nesses momentos. Só depois de repetidas idas e vindas é que pegamos o hábito e acabamos por ter o fato como natural.

Existem coisas necessárias nesse mundo, claro. Essa é mais uma delas. Respeito, postura, discernimento, autoridade, ética e moral são algumas das palavras que circulam em volta daquele que dispõe do traje. Infelizmente, no dia a dia muitos mal exemplos se aproveitam desse aspecto incólume para cometer crimes, manchando assim a imagem de um todo.

Que seja a primeira de várias. Tentarei ficar mais à vontade.

sábado, junho 26, 2010

Muita tristeza

Minha cidade, União dos Palmares, assim como outras que ficam bem perto daqui (Santana do Mundaú, Branquinha, Murici, São José da Laje, Rio Largo e ainda algumas outras), foi atingida por fortes chuvas e um nível muito grande de água liberado por barragens, culminando por arrastar tudo que tinha pela frente às margens dos rios, riachos e locais próximos. Os noticiários da tevê em nível nacional estão alertando para esse fato triste.

Quero deixar registrado aqui minha tristeza e solidariedade com todos aqueles que foram afetados direta e indiretamente pelas enchentes. O poder público deve cuidar de cada caso, deve assumir de uma por todas a responsabilidade de não deixar o povo ao relento, alocando-os agora, finalmente, em lugar seguro.

Que o tempo traga melhoras e faça amenizar a tragédia, mas que não faça-nos esquecer do que aconteceu e dos erros comentidos. Que o povo ajude o povo. Que tudo fique da melhor forma possível.

quinta-feira, junho 17, 2010

Músicas que lembram Mariana Vital

Mariana,

É sempre difícil fazer esse tipo de seleção. Confesso que nos últimos meses tenho me dedicado pouco a escutar música. Uma pena. Por isso perdi uma boa parte de minha memória musical, a qual acho que só voltará (e espero que volte) quando recomeçar a escutar novamente tudo que gosto e tenhoguardado, aos poucos.

Tentei reproduzir nessa seleção um pouco da minha preferência misturado com o que faz lembrar você. Não é difícil uma música remeter meus pensamentos à sua pessoa. Basta somente uma frase, um refrão, uma palavra ou só a melodia.

Nas primeiras vezes em que nos beijamos, músicas tocavam ao fundo, como se fosse uma trilha sonora para nós. Ainda posso lembrar bem o que rolava no pequeno som localizado em nosso esconderijo amoroso. Você poderá perceber na lista algumas daquelas músicas.

Me dá um Olá, Ultraje a Rigor
Ainda bem, Vanessa da Mata
Better Together, Jack Johnson
Deixa o Verão, Los Hermanos
Morena, Los Hermanos
Quase sem querer, Legião Urbana
Alanis Morissette, Head Over Feet
Nada Sei, Kid Abelha
Só Hoje, Jota Quest
Um Certo Alguém (Lulu Santos), Titãs
Luz Dos Olhos, Nando Reis
Melhor, Wado
El Presente, Julieta Venegas
Cangote, Céu

Entreguei o Cd e você disse que gostou. Ainda bem. Esse é apenas mais um volume. Outros virão. Música é sempre bom. Música com você, melhor ainda.

quinta-feira, junho 03, 2010

Retorno

Brevemente estarei atualizando este meu espaço, tanto em relação as postagens quanto ao visual.

Abraço, caros e raros leitores amigos.

terça-feira, março 23, 2010

83

Às vezes podemos ser, pensamos ou queremos ser demasiadamente altruístas que na verdade somos quase que totalmente egoístas.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

A máquina de escrever do banco

Quando criança, muitas vezes largava do colégio e ia direto para onde minha mãe trabalhava. Minha mãe trabalhava no Banco do Brasil. Talvez eu tivesse que ir até lá e ficar esperando por ela até o término do expediente porque não teria quem ficasse" cuidando" de mim naquele dia. Em algumas dessas vezes lembro de ficar postado numas das máquinas de escrever da agência. Ficava batendo com os pequenos dedos naquelas teclas firmes. Mainha me colocava na máquina para passar o tempo e não ficar abuzado ou abuzando ela. Eu batia nas teclas de maneira desordenada. Desenhava palavras. Tentava produzir recados. Algumas pessoas viam e me achavam "tão bonitinho" ali, "escrevendo".

O que fazemos e somos condicionados a fazer na infância influencia nosso futuro grandemente. Não imaginamos o quanto. Essa lembrança pode ser uma hipótese do meu atual gosto pela escrita e, consequentemente, pela leitura. A máquina de escrever do Banco se tornou mais que um objeto selecionado a sua finalidade naqueles dias de labuta de minha mãe e de longas esperas para mim.

Não acho que escrevo no nível de muitas pessoas que leio ou sou contemporâneo. Muito menos dos grandes letrados e escritores que já tive a oportunidade de ler e ouvir comentários. Escrevo razoavelmente. De regular passando para bom, às vezes ótimo, quando dedico-me. Muitas vezes escrevo sem querer.

Já escrevi letras para músicas, poemas chulos, muitas cartas, diários, dissertações, artigos, textos para blogs (principalmente para o Tempo Moderno), críticas, resenhas, comentários, montes de coisas em variados lugares, plataformas e papéis. Acho pouco. Tenho que fazer mais.

Logo logo terei que produzir uma monografia no curso de Ciência Jurídicas. Esse pode ser, até a presente situação, o meu grande desafio pessoal, desde as batidas desajustadas na máquina de escrever do Banco. Escrever é uma tarefa difícil. Talvez só exista uma coisa que consiga ser mais árdua: saber sobre o que escrever. Escolher o assunto, o tema. Saber diferenciar as questões, problematizar, criar hipóteses, relacionar abordagens, apontar ideias e soluções.

Hoje uso um computador como máquina de escrever. Diferentemente do passado, as batidas nas teclas são pensadas, atentas, visando uma finalidade. Não me acham tão bonitinho quanto antas, mas julgo mais efetivas minhas palavras atuais, apesar de muitas vezes ainda se mostrarem desordenadas ou insanas para muitos.

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Li...

O romance O Leitor ( Vorleser) de 1995, do escritor alemão Bernhard Schlink. Li uma edição que ganhei da senhorita Denize, como presente de amigo secreto no último réveillon [2009/2010]. O livro é narrado por Michael, que se envolve aventurada, profunda e amorosamente com Hanna, uma mulher madura, fria e misteriosa.

Em 1958, Michael então com 15 anos, passa mal durante o trajeto do U-Bahn (bonde) e acaba vomitando na entrada de um prédio, sendo socorrido por Hanna Schmitz. Em casa, Michael é diagnosticado como portador de escarlatina. O médico ordena que o jovem fique de cama pelos três meses.

Após a recuperação, ele manifesta vontade de visitar a desconhecida que o ajudara. Os dois acabam se envolvendo e passam a ter um caso. Durante os encontros no apartamento da trocadora, o jovem passa a ler para ela obras literárias que estuda no colégio, como a Odisséia, de Homero, A Dama do Cachorrinho, de Anton Checkhov. Os encontros passam, então, a ter sempre uma sessão de leitura seguida um banho e de uma relação sexual. Um belo dia, Hanna subitamente desaparece sem deixar rastros.

Michael cursando Direito na Universidade de Heidelberg, como parte de um seminário, passa a assistir o julgamento de várias mulheres acusadas de terem deixado trezentas prisioneiras judias morrerem queimadas em uma igreja em chamas no ano de 1944, em um evento conhecido como "Marcha da Morte", ocorrido após a evacuação do campo de Auschwitz. Uma das rés é Hanna Schmitz.

Durante o julgamento Michael junta os pontos e acaba descobrindo que Hanna não sabe ler nem escrever. E por conta desse infortúnio (claro que não só por isso) acaba sendo condenada à prisão perpétua. Michael não interfere no julgamento com a informação que detém. Sua vida estava afetada pelo envolvimento com Hanna até seus últimos dias.

O livro é simples, direto, sem rodeios. E por ser assim, influencia o leitor (no meu caso foi assim) a não parar de ler até chegar ao fim, pois tudo é apresentado de forma leve, apesar dos fatos não serem tão leves assim. O Leitor foi adaptado para o cinema em 2008. No meu entender, o filme completa o livro, deu contornos emocionais que a obra literária muitas vezes não conseguiu imprimir em suas linhas.

domingo, janeiro 24, 2010

3 anos de Manifestos Insanos...

... ou, pelo menos, tentando ser o tanto de insano quanto gostaria.

Esse meu espaço aqui na rede mundial de computadores completou três anos de idade. A primeira vez que escrevi foi no dia 15 de janeiro de 2007, portanto estou indo para o quarto ano de compartilhamento voluntários de minhas coisas, meus anseios abstratos, esse tipo de loucura que acaba sendo bem normal hoje em dia.

O contador que coloquei contabilizou até hoje pouco mais de 4.300 visitas. Fico lisonjeado em visualizar essa informação. É gratificante saber que pessoas lêem, retiram um pouco de tempo e raciocínio para tentar entender o que descarrego por aqui.

Bom, ainda não comemorei esse fato. Nem sei se devo. O que sei é que esse espaço ainda continuará ativo por mais um bom tempo. Gosto de escrever. Escrever alivia dores, transforma sensações, ajuda a entender melhor determinados pensamentos e serve muito bem quando se quer demonstrar afetos. Escrever realmente é uma terapia gratuita.

sexta-feira, janeiro 22, 2010

80

É interessante o quanto uma simples criação artística (vezes nem chega a ser isso), técnica e profissional como é o cinema pode nos influenciar e trazer reflexões. Já perdi a conta das vezes que fiquei alguns minutos pensando antes, durante ou depois de um filme. Filmes bons ou ruins. Na sala de cinema, em casa ou na casa de um amigo ou parente.

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Li...

Admirável Mundo Novo, escrito pelo autor inglês Aldous Huxley, em 1932. A edição que li é uma dessas de bolso, publicada pela editora Globo. Conhecia esse livro há tempos, coisas esparsas que li na internet ou de citações indiretas, ou quase indiretas, de gente como a cantora Pitty (o título de seu primeiro CD, Admirável Chip Novo, foi baseado no título do livro) e a música do louvável Zé Ramalho, Admirável Gado Novo (quem não conhece essa música?).

Interessantíssimo o livro. Hoje pode-se perceber muito do que é mostrado através das palavras do autor, mas para a época que foi lançado seria algo quase que impossível de se pensar.

As citações de William Shakespeare, o famoso dramaturgo inglês, é um ponto forte do livro. Não só as citações, mas também o modo como elas foram encaixadas no enredo da novela de Huxley. Impossível não perceber a influência desse livro em filmes que há algum tempo assisti e gostei bastante, como Gattaca (1997), Matrix (1999) e Equilibrium (2002). Talvez em dezenas de outros filmes, claro.

Foi uma boa experiência essa leitura.

domingo, janeiro 03, 2010

79

A vida é tão besta pra ficarmos procurando tanto sentido nela. Viver é o melhor. Quando achamos alguém que vale muito a pena ficar junto, que podemos ser reais, sem a necessidade de fingir ou agir de determinada forma já pensada. Muito bom. Viver resolvendo os problemas como num video game.