
Em 2008 estive passeando pelos meus vinte anos de idade neste mundo. Por conta disso e de outras razões tenho que admitir que da primeira leitura pouco pude apreender. A segunda leitura veio acampanhada da vontade de extrair algo que pudesse aproveitar em meu trabalho de conclusão de curso. Retirando ou não, a leitura serviu muito. Relembrei as raízes do onde vivo. É como um professor que tive um dia falou mais ou menos assim: "todos os brasileiros só terão ideia de onde vivem e de como as coisas são após ler Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda".
O outro livro que tive a oportunidade e paciência de terminar foi O Príncipe, clássico da sociologia e da política, escrito em 1513

Peguei O Príncipe depois que a energia elétrica da casa de meus pais teimava em não voltar, com natural obviedade, pois era o dia seguinte da grande enchente que assolou União dos Palmares e região. No início, aproveitando os já fracos feixes da luz solar, e depois cerrando os olhos para melhor enxergar na luz das duas velas que tive comigo no quarto, tentei entender a motivação e o bralhantismo do autor em divagar sobre planos, ações, fatos, características e intuições de como proceder um principado ou rei. Não obstante os séculos que separam a obra até os dias atuais, as lições podem ser emuladas e colocadas em prática ou despidas por quem prestar atenção necessária. Errado ou certo, podemos perceber e julgar, basta entender um pouco do que Maquiavel traçou no século XVI. Se bem que... Atualmente, quem não é "maquiavélico"?
Um comentário:
Ainda assim não deixe de ler Quando Nietzsche chorou do Yalon, traz um retrato natural do mundo, visto da nossa janela. O ser humano de um ótica que nunca tinha olhado, a da psicoterapia.
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