segunda-feira, agosto 19, 2013

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As pessoas sempre querem algo em troca e ficam desapontadas quando você não corresponde. Logo, faz parte da vida desapontar as pessoas.

Quem vigia a justiça?

Justo, injusto. Justiça. Em nossa sociedade contemporânea a justiça cabe ao Estado. Ele que possui a condição de aplicar penas aos criminosos e a substituir a vontade das partes num processo judicial e por fim ao conflito inerente aos interessados.

Mas... Quando o Estado cumpre seu dever de forma lenta, injusta e mal fundamentada?

A questão é ampla e se desdobra há muito em diversas linhas de estudos científicos jurídicos e sociais.

Fica aqui só um adendo. Quando a justiça é injusta acho até que caberia um pouco do que lemos nas história em quadrinhos: a atuação de um justiceiro acima da lei, corrigindo o que os homens normais não conseguem retificar.

Sobre injusto refiro-me àqueles extremamente bem pagos e, acredita-se, da mesma forma bem preparados do ponto de vista do conhecimento jurídico e social. Na mesma sacola entra os funcionários e intermediários do Estado-Juiz. Uma parafernália invejavelmente criada pelo homem e perfeita no papel, mas não na realidade.

Na realidade não funciona por culpa dos próprios agentes que o papel atribui as funções. Eles não vislumbram o papel que possuem nesse enredo.

Enfim... Às vezes penso que deveria existir uma justiça que também atingisse os atores das injustiças, nem que fosse nas sombras e nas trevas. Quem faz justiça à justiça? Corregedorias da meia noite.