quarta-feira, dezembro 31, 2008

48

Não vai ser como um resumo em câmera lenta e emocionante de um seriado de tv.
Sou, sinto, quero, aprendo, desaprendo, tento, deixo de fazer, tenho preguiça.
Sonho, tenho idéias, tenho vontades, mas algo me prende, algo de enlaça, me vejo pequeno. Grande erro.
Chegou o momento de fazer. De levantar e parar de esperar.
Não é porque acabou o ano. É porque o meu tempo está acabando. Tudo pode piorar antes de melhorar. E não quero isso.

Vamonos.

domingo, dezembro 28, 2008

47

São horas e horas
Que fico pensando
Horas, horas e mais horas
E elas passando...
Indo e não voltando
E eu ficando aqui,
Pensando...

Penso tanto
Que até penso
Em um dia parar de pensar
Mas penso
Que se parar de pensar
Perco o senso
E as horas param de passar
Se as horas não passam
Eu não penso
Se eu não penso
As horas não passam
E se as horas pensassem?
Eu passaria?
Sim, como elas passavam, eu passaria
Iria para não voltar

E elas, as horas, ficariam aqui
No meu lugar
Pensando
Até perderam o senso
E voltarem a passar...

Poema O Passar das Horas. Desconheço o autor.

Mariana, continuo querendo você.

46

Falhas de comunicação.

domingo, dezembro 14, 2008

Prêmio Dardos


Foi com muita alegria que fiquei quando recebi a notícia de que meu simples e pequeno blog foi selecionado pelo Blog Mundo F! Art´s, de meu amigo Carlyson Geijine, para ganhar esse selo. Obrigado Carlyson! Gostei. Se achastes que mereci, então... Quem sou eu para discordar?! Risos.

“Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.”

Então, ai vai a listinha dos blogs que escolhi para repassar o selo:

Usina das Palavras
Um palavrório
In Comum

Bom, é isso ai. Caso eu não posto até o Natal, tenham todos um bom Natal!

domingo, novembro 23, 2008

quarta-feira, novembro 19, 2008

42

Talvez eu seja somente um ínfimo pedaço decadente dentro de um universo podre.

sábado, novembro 08, 2008

segunda-feira, outubro 27, 2008

domingo, outubro 19, 2008

39

Como se fosse saindo de um vão escuro, pessoas passando, minha cabeça baixa. A chuva caindo e batendo no guarda-chuva preto de cabo longo e frio. Meus pés molhados. Os postes no alto, um atrás do outro, passando, devagar, de acordo com minhas passadas lentas e compassadas, passadas rítmicas. Aquele amarelo das luzes, amarelo obscuro. Tum, tum, tum, tum, tum.

Entre os pingos, pingou-me uma lágrima. Satisfação da insatisfação? A vontade inerente de ter o que queria, o desejo contundente de resplandecer no cume de um crepúsculo, comparecer e fugir. A incompreensão e a hipocrisia não me deixaram entender, só me deixaram enxugar o pingo, que teimava em voltar ao lugar.

Mirando as cegas às faces mal encaradas que passavam ao meu lado, senti um lindo desejo de correr, beber, de me entorpecer, de gritar, de deitar no chão molhado e nojento e ainda rolar rindo e sorrindo, brincando desvairado, tudo na imaginação.

Numa onda de horror e prazer, tudo se limitou a uma dúzia de náuseas... É... Que engraçado. Sento-me só, sentindo-me só, e sozinho não estava. Pensamentos iam e vinham de todos os lados, rebatendo minha cabeça como uma bola de futebol. A chuva não parou, os pingos continuavam a cair, de cima, do céu, e um pouco mais abaixo, das minhas órbitas escuras e inchadas.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Ganhei um selo gozo


Esse selo me foi dedicado pelo Carlyson do blog Mundo F! Art´s. Obrigado Calyson! rs...

Bom, coloquei o selo ali ao lado pra ficar de lembrança, assim como ganhamos um quadro ou um porta-retrato de presente.

E ai vai os blogues que acho merecedores do selo: Prú! Não tenho. Sou de "poucos blogues amigos", não levem a mal.

Para compensar irei inventar um selinho desses e enviar para todos os blogues que tenho adicionados. Aguardem.

sexta-feira, outubro 10, 2008

38

Estou aprendendo a viver. Pergunto-me: e quem não está também? Respondo-me: Quase todas me parecem já saber o suficiente. A única certeza que tenho é essa. Estou aprendendo. Viver. Estou.

domingo, outubro 05, 2008

37

Frustração.

Irritação.

Desentendimento.

Tristeza.

Como um ciclo natural obscuro.

Reverso.

Como facadas subjetivas, repetitivas, programadas.

sexta-feira, setembro 26, 2008

nº 36

"A ignorância é sempre saborosa".
(autor desconhecido)

Êpa. Sei que as pessoas que passam por aqui e lêem o que escrevo - e fico muitíssimo grato, claro - interpretam das formas mais deversas, porém, nunca deixando o bom senso de lado. Então... a ignorância supra referida: depende.

terça-feira, setembro 16, 2008

nº 35 (parte 2)

Preciso de reconhecimento.
Pergunto-me sobre A Crítica. Respondo que ela eu mesmo já faço, sem prejuízo das demais, que, vale dizer, abalam mais que as minhas. Estou trabalhando nisso.

domingo, setembro 07, 2008

quarta-feira, setembro 03, 2008

TempoModerno


Já está no ar a versão eletrônica do zine TempoModerno. Lá será local de postagens sobre a atualidade alagoana, sobretudo a de União dos Palmares; música, livros, cinema. Além de críticas, crônicas e textos, respostas de colaboradores, pois qualquer um pode entrar em contato e ter seu escrito publicado.


Esperamos a colaboração e a leitura de todos.

domingo, agosto 31, 2008

nº 33

Pode não ser definitivo.
Com o tempo aprendi a jogar. Raciocinar, prever, saber do passo seguinte. Não como um jogo de xadrez, é o jogo da vida mesmo.




"Post" ao som de Neu!. Som sempre inspirante. Obrigado Thiaguinho!

quarta-feira, agosto 27, 2008

Assisti

Meu Nome Não É Johnny, filme dirigido por Mauro Lima, baseado numa história real de um rapaz que foi de um comum da classe média passando a ser um dos maiores traficantes de droga do Brasil só para "curtir" até acabar encarcerado e tendo que aprender a viver novamente. O elenco é composto por grandes atores e atrizes, entre todos, cito: Selton Mello, Cléo Pires, Cássia Kiss, Júlia Lemmertz, Eva Todor e Ângelo Paes Leme.

Selton Mello já se transformou num tipo de selo de qualidade no cinema nacional. Falar bem já virou lugar comum. Diante do exposto, concluo que Meu Nome Não é Johnny é uma prova (mais uma!) da evolução do cinema brasileiro. Muito bom.

nº 32

Antes eu pensava que o importante era ser feliz. E só. Hoje já penso que o importante é ser feliz, porém, sem fazer infeliz outras pessoas.

domingo, agosto 24, 2008

nº 31

Agradeço quase todos os dias por existir essa invenção chamada comumente por aparelho de mp3.

domingo, agosto 17, 2008

Fire Like This

Talvez seja um sentimento muito comum ou talvez não seja. Fico pensando quantas outras pessoas sentem, procedem dessa maneira. Fico pensando se é tão ruim para elas quanto é para mim. Se é tão corrosivo.

Quando há algo que não se resolve. Que teima em voltar e a cada volta faz com que o sentimento enrijeça, fique mais forte de maneira negativa, se petrifique. O rancor aumenta. Isso se alia ao não entendimento da causa. Tanta leitura, tanta observação, tantas tentativas de compreensão, tanto esforço que parece servir para nada. No final das contas só resta uma vontade calada.

A concentração some. Os pensamentos ficam girando em volta. Não há nada pior. O tamanho do estrago quase não se percebe a olho nú. Sobretudo para os verdadeiro culpados.

Creio que se conseguisse falar, se, de fato, QUISESSE falar, sairiam só gritos. Talvez seja um peso muito grande crer em poder ajudar, em ter capacidade para tal, competência para consertar as coisas. Esperando que elas se consertam por si só, o peso só faz aumentar. O egoísmo dos errados faz com que esse peso aumente.

Com tentativas sutis vou levando o ensejo. Olhares oblíquos, respostas firmes e secas. Ações inertes quando esperado o contrário. Talvez não seja suficiente, mas é o que é possível. No meio de tanto egoísmo lembrei do meu.

Só quero que um dia faça-se saber o quanto machucou com ações que pareciam tão normais nos pensamentos de quem fez. Com atitudes corruptas. Que saiba que a prole nasceu com um ideal e morrerá com ele. Que esse ideal fez com que os exemplos dados cominassem em desprezo.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Em construção!

Estou a modificar o blog, como você já pode perceber, obviamente. Então... como não sou um webdesigner, talvez demore um pouco até tudo ficar "normal".

Como assim?

Esse blog é derivado de um espaço que existia no "zine" cômico alternativo The New União Times intitulado de "Pensamentos Insanos", produzido e distribuído gratuitamente na cidade de União dos Palmares/Alagoas, onde publiquei pensamentos e frases autorais. Com a extinção daquela publicação e, consequentemente do antigo espaço, nasceu esse blog.

O título nasceu das críticas recebidas pelo autor diante de determinadas opiniões e ideias externadas durante sua pré-adolescência e até mesmo na adolescência, as quais foram por diversas vezes taxadas de "insanas".

Atualmente o blog serve como registro do que um dia foi uma quase boa ideia e para reunir as diversas "redes sociais" que mantenho a fim de facilitar qualquer contato imediato, bem como para "eternizar" todo e qualquer registro que o autor venha a ter vontade de compartilhar.

sábado, agosto 09, 2008

03 06 09

Dia nove de agosto de dois mil e oito. Data que simboliza cinco anos do início do meu namoro. No dia nove de agosto de dois mil e três, ainda lembro bem, depois de uma garrafa de vinho barato, dividida com um grande amigo, encontrei com ela. Talvez o vinho tenha me ajudado a ter coragem para ficar tão à vontade e argumentar algumas coisas, depois ensejar a pergunta: Você quer namorar comigo? Talvez até tenha sido por esse fato que passei a gostar tanto de vinho.

Posso fazer um balanço desse tempo. E... O resultado... Eu diria que a balança penderia mais para o lado da felicidade. Inegavelmente fui e estou feliz. Poderia repetir quantas vezes fossem possíveis aquela pergunta do dia nove de agosto de dois mil e três. Se minha vida fosse um completo dájàvu aconteceria todos os dias o início dessa história. Não me arrependo, e quero nunca me arrepender.

Lembra as tantas cartas que trocamos? Muitas. Talvez não tantas quanto gostaríamos, mas elas foram nossas parceiras durante um bom tempo. Pensamentos, vontades, interpretações, explicações, desculpas, resoluções, tudo expresso em caligrafias apressadas e em erros grotescos de gramática, os quais nós íamos consertando enquanto líamos, você na sua casa, ou no caminho para o colégio, e eu na minha casa, deitado na minha cama, com o abujur ligado, bem soturno, tão diferente e tão igual do que sou hoje. Você também... tão diferente e tão igual do que és hoje.

São tantas lembranças boas que eu gostaria de ter um HD Sata de 1 terabyte na cabeça para não esquecer delas. E essas eu sempre coloco sobre as ruins, pois claro que elas também existem, entretanto... São como aquelas disciplinas chatas que temos que aprender no colégio ou na faculdade, irritam, mas servem para alguma coisa.

Levemos a vida conosco. Vamos esperar o que nos espera na próxima esquina depois de cada dia. O que devo dizer hoje é que amo você, tenho o carinho suficiente para dizer isso, para ter vontade de te beijar, conversar com você. Minha amiga, minha parceira, minha cúmplice.

Bem... eu sei que já escrevi muito e já está ficando cansativo, mas reproduzirei abaixo um texto para fechar esse escrito aqui, um texto que uma nova amiga me fez lembrar dele, pois há muito que tinha lido, não o guardei na memória., acho que não o entendi, talvez hoje eu possa compreende-lo.

“Pensando bem

Em tudo o que a gente vê, e vivencia

E ouve e pensa

Não existe uma pessoa certa pra gente

Existe uma pessoa

Que se você for parar pra pensar

É, na verdade, a pessoa errada

Porque a pessoa certa

Faz tudo certinho

Chega na hora certa,

Fala as coisas certas,

Faz as coisas certas,

Mas nem sempre a gente tá precisandodas coisas certas.

Aí é a hora de procurar a pessoa errada.

A pessoa errada te faz perder a cabeça

Fazer loucuras

Perder a hora

Morrer de amor

A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar

Que é pra na hora que vocês se encontrarem

A entrega ser muito mais verdadeira

A pessoa errada, é na verdade,aquilo que a gente chama de pessoa certa

Essa pessoa vai te fazer chorar

Mas uma hora depois vai estar enxugandosuas lágrimas

Essa pessoa vai tirar seu sono

Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível

Essa pessoa talvez te magoe

E depois te enche de mimos pedindo seu perdão

Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado

Mas vai estar 100% da vida dela esperando você

Vai estar o tempo todo pensando em você.

A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo

Porque a vida não é certa

Nada aqui é certo

O que é certo mesmo, é que temos que viver

Cada momento

Cada segundo

Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,querendo, conseguindo

E só assim

É possível chegar aquele momento do dia

Em que a gente diz:

"Graças à Deus deu tudo certo"

Quando na verdade

Tudo o que ele quer

É que a gente encontre a pessoa errada

Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...”


Pessoa Errada” de Luiz Fernando Veríssimo.

sexta-feira, agosto 08, 2008

Vivendo e Aprendendo.

Quanto mais primaveras eu tenho, mais eu queria voltar a ser criança, pois elas não nascem com preconceitos, arrogância, interesse nem falsidade. Crianças nascem puras, inocentes, elas acreditam em papai noel, coelhinho da páscoa e quem diria em amizades verdadeiras. E com o decorrer da vida nos decepcionamos e até ficamos com raiva de nós mesmo por não acreditarmos em amizades verdadeiras. Na infância acreditamos naquele lema dos mosqueteiros, coisa que infelizmente não há na fase adulta. Os adultos não sabem o que é "Um por todos e todos por um!" só sabem o que é "MEU" e o que é "TEU" que quero que seja "MEU". Crianças não nascem "defeituosas".

Texto escrito por Mariana Vital. Postado aqui em homenagem a sua pessoa, a qual amo, muito.

sábado, agosto 02, 2008

Volta às Aulas

nº 28

Não sei como é com os outros, mas eu sempre sinto algo diferente quando volto para a sala de aula depois de férias, recessos ou feriados, tanto nos tempos do colégio como atualmente nesses tempos aperriados de faculdade. Em algumas vezes senti alegria, fiquei com expectativas. Em outros momentos eu simplesmente voltei. Houve vezes também que me surpreendi. Enfim.

Meu jeito não é daqueles de sentir saudades e até ficar “mal” quando se está longe dos colegas e conhecidos, da rotina. Eu sou mais.... Como posso dizer? Sou mais relaxado. Na maioria do tempo, confesso, nem penso nisso. Hoje, depois de 2 anos e meio de estudos no curso de Direito, quando voltei para assistir as aulas do 6º período, revi meuis colegas de sempre, os mais chegados, os menos chegados, os que só comprimento, os que nem ao menos dou boa noite. Quando os revi senti o que eu sentia quando ainda estudante secundarista. Senti um misto de satisfação e familiaridade. Foi como se nunca tivéssemos parado de freqüentar a sala de aula.

Apesar de as coisas e momentos de pessoas que não consigo gostar ainda estarem também ali, fico feliz em voltar. Penso em prolongar até o máximo essas experiências de aluno. Essas idas e voltas.


Pensamentos escritos ao som do DVD ao vivo Pedra Que Não Foi Polida, da banda Vibrações Rasta. Que o amor de Jah esteja com todos!

sexta-feira, agosto 01, 2008

Assisti

PIAF - Um Hino ao Amor
(La Môme)

Filme que conta a história da cantora francesa Edith Piaf. Conta a história de maneira emocionante e artística.
Apesar de não conhecer a trajetória nem o trabalho (ou muito do trabalho) da cantora, assistindo ao filme, em minha casa, no meu quarto e, da metade para frente, com minha namorada, me senti envolvido pela narração. Fiquei impressionado com a qualidade da interpretação da atriz Marion Cotillard (Piaf). Apesar de não ter, não saber as palavras técnicas e não técnicas para definir e julgar de maneiras positiva, digo que esse filme é simplesmente lindo.



terça-feira, julho 29, 2008

Ando escutando

Detonautas Roque Clube.

O Retorno de Saturno. CD lançado nesse ano de 2008. Apesar de muita gente fazer cara feia para essa banda eu a considero umas das melhores surgidas do final da década de 90 pra cá. Com uma aparente evolução musical e nas letras com o passar dos mais de dez anos de existência da banda.

Esse CD tem preponderância de músicas, digamos, lentas, com letras muito interessantes. Destaco "Só Pelo Bem Querer" e "Oração do Horizonte" e "Enquanto Houver" que, particularmente, me pegaram com uma grata surpresa. Para quem gosta de letra "romântica/bonitinha", tem a música título desse trabalho. Nota 08.

A fragilidade

nº 27

O simples fato do mouse do meu computador ter quebrado fez com que eu sentisse uma impotência enorme. Não porque eu não saiba utulizar a máquina com os comandos do teclado, mas por que eu me vi refem de algo. Parei e pensei um pouco. Vi em minha mente que assim como o mouse, cuja função é bem reduzida fora da interligação com um computador, na vida há tantas outras coisas que nos tomam como refem, às vezes nem percebemos. Talvez seja besteira uma reflexão sobre isso, mas não é besteira se alguém for seu refem, emocionalmente, profissionalmente, acadêmicamente, enfim. Isso, esse fato, essa dependência, são coisas que defino como frágil.

sexta-feira, julho 25, 2008

Corujão Cine Sesi Pajuçara (Maceió)

Está marcado para o próximo dia 02 de agosto, de sábado para domingo, mais outra edição do Corujão Sesi, a de número 8.
Atrações: exposição “Reverso”, banda Básico Feito Samba e exibição dos filmes “Um Beijo Roubado”, “Persepólis” e “Efeito Dominó”. A programação começa às 21h30 e se estende até às 06 da manhã. Os ingressos custam R$ 14,00 e R$ 7,00 (meia-entrada); vendas a partir das 18h do dia primeiro de agosto.

Veja a programação detalhada:

21h30 – Abertura com exibição de vídeos alagoanos
23h10– Exibição do filme UM BEIJO ROUBADO, com Norah Jones e Jude Law.
00h50 – Intervalo
01h00 – Show da banda BÁSICO SAMBA com Júnior Almeida e banda – Parte I
01h30 – Exibição do filme PERSEPÓLIS, indicado ao Oscar de Melhor Animação.
03:30h – Show da banda BÁSICO SAMBA com Júnior Almeida e banda – Parte II
04h00 – Exibição do filme EFEITO DOMINÓ, com Jason Statham
05h50 – Café da manhã

quarta-feira, julho 23, 2008

SE LIGA!!! SE MOVIMENTE (não necessariamente fisicamente)!

A FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESTÁ OFERECENDO DOIS CURSOS ONLINES E GRATUITOS.

A FGV uma das maiores instituições de ensino superior do Brasil oferece dois cursos onlines e gratuitos: Trata-se dos cursos de ÉTICA e RECURSOS HUMANOS, os interessados devem acessar http://ocw.uci.edu./ e seguir as instruções, o curso não oferece certificação, titulação os créditos, porém é uma valiosa fonte de conhecimento. Eu estou fazendo o curso de ética e você qual vai fazer?

O site inicial aqui indicado é em inglês, mas é só ir no menu na parte superior e clicar em "courses" e na página seguinte na parte inferior tem as opções dos cursos oferecidos pela Fundação Getúlio Vargas. Aproveitem.

Créditos: http://josivaldoramos.zip.net/

domingo, julho 20, 2008

CLICK ÁRVORE.COM.BR


Clickarvore é um programa de reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica pela Internet. Cada click corresponde ao plantio de uma árvore, custeado por empresas patrocinadoras, e agora também pela própria sociedade civil através de uma nova ferramenta de e-commerce.

O clickarvore é uma parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica, o Instituto Ambiental Vidágua e o Grupo Abril, com o apoio de empresas patrocinadoras.


Como funciona ?

É simples: Para cada click, uma árvore será plantada. Assim, pretendemos mudar o atual quadro de devastação da Mata Atlântica. Para tal somente é necessário um cadastro rápido no site, clique aqui e se cadastre.

Também é possível, caso você queira, ter a atitude de plantar as mudas das espécies nativas doadas pelos colaboradores através dos clicks efetuados no site. Para isso basta se inscrever no site, no link “Inscreva Seu Projeto”, e se os dados estiverem de acordo com os parâmetros do Programa será solicitado o envio de um projeto e a assinatura de um contrato, onde o proprietário assume o compromisso de zelar pelo material doado. Formalizado o contrato, as mudas serão disponibilizadas para retirada no viveiro indicado pelo Programa.

Eu já fiz meu cadastro e já clickei uma vez. Tentarei visitar o site todos os dias para clickar e assim plantar outra e outra árvore. Essa é uma ajuda possível e sem custos. Podemos fazer isso. É mais uma maneira de minimizar um mau que todos fazemos direta ou indiretamente.


http://www.clickarvore.com.br


sexta-feira, julho 18, 2008

O singular alagoano Graciliano Ramos, quando prefeito da cidade de Palmeiras dos Índios, em 1929, escreveu em um relatório encaminhado ao Governador do Estado na época a seguinte indagação: "há quem não compreenda que um ato administrativo seja isento de lucro pessoal".¹

Eu compreendo essa indagação. E aqui friso esse sentimento. Também espero que outras pessoas compreendam e sintam igual.

Imagino se no dias atuais há prefeitos preocupados dessa maneira, que até encaminhem relatórios a chefes de governo e que, se isso acontecer, algum governador, deputado, enfim, leia algo.

Crer que tudo vá melhorar é o ideal, e eu creio, mesmo podendo parecer que eu soe como um utópico. Porém, tenho que admitir, ou melhor, receio em dizer que os dias atuais estão parecendo um vale profundo de ignorância, como uma época negra. Sabemos que a história não foi escrita de uma dia para o outro, então... a luz ainda está lá no fim do túnel.


1- Publicado em homenagem ao autor no Diário Oficial do Estado de Alagoas, Imprensa Oficial Graciliano Ramos, em 21 de Maio de 2001.
nº 26

Pode entrar e perceber como realmente é. Não ligue se eu não falar. Talvez algum som saia e um dom floresça, a admiração não reconheça o bom de ser sutil.
Em versos pobres com valor enorme e consideração de esnobe conseguiremos crer que o heroísmo ruiu. A necessidade da ilusão é uma doença e assim percebe-se o erro. Taxa-se outrem quando na verdade o todo ruim é si.
Se é assim pode sair. Vá para outra janela e pergunte por mim.


***Errata: No post "Pensamento nº 26", leia-se Douglas Adams, o nome correto do autor.

quinta-feira, julho 10, 2008



O tempo é, por assim dizer, o pior lugar onde ficar perdido. Pode-se ficar perdido por várias vezes, no tempo ou no espaço, mas, pelo menos, estar perdido no espaço mantém a pessoa ocupada


Adaptado do segundo parágrafo da pág. 07, Cap. 01, do livro A Vida, O Universo e Tudo Mais, de Dougas Adams.
nº 25

Sinta-se à vontade para pensar. Veja se há tempo para gastar. Possuímos vontades que nos consomem. E agimos sem raciocinar. O proceder é constante. Sabe-se que a hipocrisia nunca está distante. Mesmo com a consciência do errado agimos com ele sendo o certo. E gostamos de ficar parados.

segunda-feira, junho 09, 2008

A REALIDADE ALAGOANA

É difícil discorrer sobre a realidade do estado de alagoas sem um pouco de rancor. Pode-se dizer também que juntamente ao rancor há muito de esperança. O rancor e a esperança assim se fazem presentes por que anos se passam, crianças nascem, prédios são erguidos, pleitos eleitorais se seguem, mas a dignidade desse povo não é respeitada.

Somos testemunhas da falta de responsabilidade e ética na administração pública. Nesse caso, pra nossa sorte ou azar, não é só alagoas que sofre com tal. O Brasil inteiro é assolado, pelas mazelas oriundas da raça dos políticos corruptos. Não que os problemas de um lugar, país ou região sejam exclusivamente por culpa de pessoas que se dizem políticos. Não. Aqui, os problemas são também históricos. As capitanias hereditárias deixaram seus rastros e até hoje percebemos o reflexo desse fato. A história deixou seu rastro negativo.

Um estado com muitos ricos, donos de enormes punhados de terra, empresários que passam de geração em geração sua riqueza outrora furtada da nação ou dada sem o devido merecimento ou amparo legal (moral), centralizadores de oportunidades e amigos da desigualdade social, pois no outro lado há os que são os desamparados pela história e sobrevivem no dia a dia trabalhando como escravos modernos dando, sem reconhecimento, sua força de trabalho para enriquecer ainda mais esses históricos ricos.

A falta de apoio em vários sentidos, de educação, de respeito, são lástimas, vergonhosas continuidades alagoanas. O estado menos desenvolvido do Brasil, pior estado do país em muitas outras coisas, como se sabe. Porém, alagoas não vive só de sua história ruim. Seu passado, assim como sua realidade, é ilustrado pelas belezas naturais, as belas praias do litoral, as paisagens inspiradoras das cidades pequenas e acolhedoras do interior, os rios que geram a vida no sertão e no semi-árido, ainda, o aguçado senso de aprendizagem e criatividade do povo. Alagoas é um gerador de relíquias nacionais e mundiais do quilate de nomes como Jorge de Lima, Pedro Ivo, Djavan, entre tantos outros, na música, na literatura ou poesia, no esporte etc. Sempre há a face de alagoas sobressaindo em algum lugar do Brasil e do mundo.

Com um pouco mais de consciência social o estado poderá passar de poço de rancor e de esperanças para uma realidade bastante próspera. As resoluções são de infinitas possibilidades. Talvez, o futuro só necessite da ajuda de nós, pessoas que reflitam essa pequena consciência de querer o melhor para o coletivo. Talvez baste cada um fazer a sua parte.

domingo, maio 18, 2008

Livros que pretendo ler nos próximos meses:

- As Raízes do Brasil – Sergio Buarque de Holanda (pesquisar o título, não tenho certeza);

- Dicionário Filosófico – Voltaire;

- Ecce Homo; Humano Demasiado Humano – Nietzsche;

- Quando Nietzsche Chorou – Irvin Yalom;

- Elite da Tropa – Luiz Eduardo Soares, André Batista, Rodrigo Pimentel.
Cinema...


ADVOGADO DO DIABO
(título original: Devil´s Advocate)



Drama/Suspense
1997
Direção de Taylor Hackford
Atores principais: Keanu Reeves, Al Pacino e Charlize Theron.

O filme narra uma história baseado na novela do livro de mesmo nome, do escritor Andrew Neiderman. Um jovem advogado de defesa (Keanu) aparece como a mais nova sensação do tribunal do júri. Não perde nenhuma causa nem faz acordos. Com uma vida mais que feliz compartilhada com sua companheira, interpretada pela charmosa Charlize Theron. Tudo parece perfeito, como na festa de comemoração, logo após a primeira cena que mostra uma absolvição de um suposto maníaco pedófilo, mas com o passar dos minutos a virtude da perfeição acaba tomando outro rumo, com perspectivas interessantes.

No desenvolver do longa pode-se perceber o pronunciamento de algo. Não dá para apostar em um desfecho da história até irmos percebendo, aos poucos, a grande aproximação e gentileza de John Milton (Al Pacino), um dos sócios de uma grande firma de advocacia, a qual contrata o jovem advogado Kevin Lomax (Keanu) após a vitória no caso do pedófilo. A aproximação entre eles acaba nos passando uma sensação familiar. Perguntas astutas, respostas inesperadas e inteligentes... O roteiro contribui para a eletrização do espectador para com a relação entre os dois.

John Milton faz às vezes do poder. Dá as cartas, mostra as chances, tem as idéias e parece saber das resoluções todas. Não se mostra esbanjador em momentos que não se é para se proceder assim e se mostra o contrário quando o é para ser. Relativamente sedutor e espirituoso. O filme nos mostra um homem perfeito dentro de uma roda social perfeita. E o nosso jovem advogado é fisgado pelas promessas e desafios profissionais com generosos proveitos em dinheiro e reconhecimento. Fisgado pela autoconfiança, perfeição e pelo poder/dever, vide John Milton.

Desde o início do filme fica inerente a proposta de mostrar valores, e eles sendo traçados nos personagens. A vaidade do protagonista em querer nunca perder, a beleza estonteante, vezes somente sexual, de sua companheira, mas que ela mesma contêm uma grande complacência com a idéia de ser mãe, de querer um filho. A figura da mãe de Kevin Lomax, uma religiosa protestante rigorosa. As atitudes certeiras e friamente calculadas do patrão, sócio e presidente da grande firma de advocacia, John Milton. A vaidade de um lado, depois vem a luxúria e a ganância, em contraponto com a crença na justiça (justa).

Uma idéia que nos é passada é a que o protagonista perpassa por obstáculos que ele mesmo escolheu para si. Nada foi imposto. Tudo seria questão de escolha, por mais que se possa pensar que houvesse algo já traçado. Escolhas motivadas por aqueles valores negativos, também chamados de pecados, pecados capitais. Por vezes há a vontade inconsciente de achar algo para se colocar a culpa, para culpar. Até que o poderoso John Milton poderia ser esse algo, mas, ao fim do filme, veremos que não é bem assim. Talvez o protagonista possa ser a transfiguração de qualquer ser humano, fazendo escolhas e sendo motivado por suas idéias e ideais. Tendo chances. Errando ou acertando. O filme coloca em jogo a questão filosófica do certo e do errado, do justo, do querer. Filosofia simples, mas necessária para a compreensão de, também, coisas simples da vida.
Advogado do Diabo, antagonicamente ao seu título, não tem nada de Diabo. É humano até o final.
nº 24
Há pessoas que acham que ter dinheiro, possuir bens e ter
certo estatus/respeito na sociedade é inversamente proporcional a ser humilde na
concepção ampla da palavra. Para essas pessoas, disparo um grande
FODAM-SE.

Desculpem minha momentânea fúria verbal.

sexta-feira, maio 02, 2008

Cinema...


BABEL

Drama, estados unidos/méxico, 2006. Dirigido por Alejandro González Iñárritu e com roteiro de Guillermo Arriaga.

O longa é mais ou menos o seguinte: Um ônibus de turismo está atravessando uma região montanhosa do Marrocos e, entre os turistas, está o casal de norte-amoericanos Richard (Brad Pitt) e Susan (Cate Blanchett). Não longe dali, os meninos Ahmed (Said Tarchani) e Youssef (Boubker Ait El Caid) brincam com um rifle que o pai lhes deu para proteger a criação de cabras da família. Inesperadamente, um tiro atinge o ônibus e fere Susan. Este tiro vai afetar a vida de várias pessoas em pontos diversos do mundo: nos Estados Unidos, onde os filhos do casal ficaram sob os cuidados da babá mexicana; no Japão, onde um homem tenta superar a morte de sua mulher e, ao mesmo tempo, ajudar a filha surda a aceitar a perda da mãe; no México, para onde a babá leva as crianças; e no Marrocos, onde a polícia começa a procurar os suspeitos de um ato terrorista.

No elenco, além do astros Brad Pitt e Cate Blanchett, há também o Gael García Bernal (Science Of Sleep, Diários De Motocicleta), a ótima Adriana Barraza (Amores Brutos), Rinko Kikuchi e Kôji Yakusho do núcleo japonês. Destaque para as crianças Elle Fanning, Nathan Gamble, Boubker Ait El Caid e Said Tarchani do núcleo marroquino. Ótimas interpretações.


Babel conseguiu ganhar vários prêmios e cativou milhares de pessoa ao redor do mundo, muito disso graças ao roteiro de Guillermo Arriaga, , também pela idealização e competência técnica e artística do diretor Alejandro González Iñárritu.

O filme Babel pode ser entendido como a terceira parte de uma trilogia, a "trilogia da morte" de Iñarritu, sendo que as partes iniciais são os filmes: Amores Perros (Amores Brutos) e 21 Grams (21 Gramas). Também estes filmes são um novelo de personagens desconhecidas que se cruzam ao longo dos seus percursos. De índole dramática, os filmes sublinham a fragilidade das escolhas das personagens e, em última análise, da nossa actuação na vida real.

Apesar de ter recebido algumas crítica, construtivas, claro, apontando para a decaída, por assim dizer, desse último filme do diretor em face dos outros, acho um ótimo filme e uma excelente dica para uma compra do DVD. Comprem ou loquem, mas assistam. Os três filmes, Amores Brutos, 21 Gramas e Babel.

quarta-feira, abril 16, 2008

Informe...


Meus caros leitores e minhas caras leitoras (sei que não são tão no plural assim, mas...), a Conamp - Associação Nacional do Membros do Ministério Público - órgão parceiro da CGU - Controladoria-Geral da União, está promovendo a campanha: “O que você tem a ver com a corrupção?”

O projeto objetiva ajudar na prevenção de novos atos de corrupção, por meio da educação das gerações futuras, também estimulando as denúncias populares, uma formação moral e socio política melhor, e a efetiva punição de corruptos e corruptores.

Todos estão convidados (seria melhor se fossem intimados) para conhecerem a iniciativa, visitando a página: http://www.oquevocetemavercomacorrupcao.com/

terça-feira, abril 15, 2008

Anime...

NEO GENESIS EVANGELION



O animê marcou época. A série foi produzida entre 1995 e 1997 e escrita e dirigida por Hideaki Anno. O enredo é considerado um dos mais complexos já criados para uma animação. A série enfoca temas diferentes que vão sendo abordados com o desenrolar da trama, começando com um clima mais leve e descontraído que vai se tornando mais e mais denso conforme a trama avança e os mistérios e acontecimentos da história a transformam, em seus episódios finais, em uma aventura psicológica a respeito das relações entre os seres humanos.

A história tem início no ano 2015, 15 anos depois de uma tragédia conhecida como o Segundo Impacto, uma explosão de imensas proporções causada na Antártida no último dia do século XX, o que causou o derretimento da calota polar antártica, o aumento do nível dos oceanos, uma acentuação angular no eixo norte sul da Terra e inúmeras alterações climáticas no planeta. Além disso, essa tragédia eliminou metade da população da Terra.

Depois dessa tragédia, uma agência secreta foi fundada pela Organização das Nações Unidas para prevenir o acontecimento de um Terceiro Impacto, o que significaria o fim da humanidade: a NERV, sediada na cidade de Tokyo-3. Esse evento seria provocado por entidades que foram denominadas "Anjos", que surgiriam para atacar a humanidade. O trabalho da NERV era impedi-los, através de robôs* humanóides chamados Evangelions, que têm que ser pilotados por crianças geneticamente compatíveis com eles.

*O que são os "robôs" Evangelion: São organismos biológicos humanóides artificiais (que possuem alma humana), baseados no DNA humano, misturado com o DNA de um Angel. Sua árvore genética possui uma organização 99,89% idêntica dos humanos, apesar de possuir substâncias diferentes.

Minha geração, tenho 20 anos, (e a geração anterior) acompanhou uma grande produção de animes e mangás. Fomos marcados pelas várias horas que passávamos assistindo os "desenhos" em canais como a extinta Tv Manchete. Bons tempos... Evangelion é mais um desses desenhos, talvez o melhor já produzido, em termos de qualidade e enredo. Um anime feito para adolescentes, jovens e adultos.

sábado, abril 12, 2008

nº 23

A felicidade pode ser um prêmio, mas prefiro vê-la como uma consequência. O sofrimento pode até ser um castigo, mas prefiro vê-lo como um resultado.

Nada é tão simples, claro... Só pensamentos.

quarta-feira, abril 09, 2008

Política...
A Família Anti-corrupção


Olá, sou o Voto. Sou uma das atitudes que podem evitar a corrupção, pois o meu dono é o povo. E sabe como posso ajudar?

Se cada cidadão me usar com consciência, este grande problema que é a corrupção começará a se resolver, mas se a população me anular, a corrupção só irá aumentar.

É claro que não sou o único que pode ajudar a resolver esse problema. A Cobrança também pode ajudar a resolver, veja como: por exemplo, se o político prometeu construir mais escolas, a sociedade é quem tem que cobrar atitudes assim. Viu como se usa a minha grande amiga Cobrança?

Para votar certo e cobrar atitudes corretas a população tem que procurar usar a Informação, querendo saber o que é que o governo faz com a verba pública, assim evitando o desvio e lavagem do dinheiro do povo.

E por último, fazer uso desta maravilhosa dupla, a Manifestação e o Abaixo-Assinado, na luta contra as injustiças do nosso país. Com a Manifestação podemos expressar a insatisfação com o governo e pedir a cassação de seus mandados. E o mesmo pode acontecer com o Abaixo-Assinado.

Portanto a família Anti-Corrupção é formada pelo próprio Voto, que sou eu, a Cobrança, a Informação, a Manifestação e o Abaixo-Assinado, utilizados no combate a família Corrupção, que é formada pela própria Corrupção, Desvio, Falta de Vergonha e outros menos perigosos.

Por fim, o lema da família Anti-Corrupção sempre será: Corrupção não, honestidade sim.

Créditos: Texto escrito por Mayumi Domingues Kato. Foi uma das crianças ganhadoras do concurso de redação da CGU (Controladoria-Geral da União). Mayumi mora em Itapetininga-SP, tinha 12 anos e estava cursando a 6ª série do ensino fundamental.

terça-feira, abril 01, 2008

nº 22


Durante uma aula da matéria de Direito Penal que assisti na faculdade, conclui o seguinte:

O Estado é uma prostituta. Assim como elas, é de ninguém e é de todos ao mesmo tempo.

Profundo, não?

terça-feira, março 25, 2008

Talvez, uma definição:

Ao ler este blog, fiquei-me questionando: por que insano? Ora, tudo me pareceu tão lúcido e coerente! Por outro prisma, ou na outra margem do rio, percebi o quanto a lucidez, nos dias atuais, tornou-se tão insana; o quanto a coerência se apresenta tão fora dos padrões lógicos da ditadura do capitalismo. Esse é um paradoxo com o qual o ser humano se depara quando, de repente, pára tudo, apaga a luz e começa a pensar. Daí compreendi o porquê da palavra "insano".
E viva a insanidade!

Ana Luiza Fireman.

sábado, março 22, 2008

nº 21

A sensação de estar participando de algo que valha a pena é muito gratificante. Mais ainda quando esse algo é o próprio futuro. Quem tem um pouco de racionalidade e gosto pela vida e por aprender acredita que o futuro é algo que vale a pena. Porém, o futuro pode ser muita coisa e vir de várias maneiras. Para que este seja mais específico e menos extenso, definamos aqui futuro como “a faculdade”.

Pra quem entra em uma faculdade ou universidade há tantas perguntas, esperanças, receios e expectativas que, infelizmente, em alguns casos, ao final do curso tudo isso desaparece e dá lugar à frustração e ao profissional precário levado a frente pelo encosto em amigos, parentes e políticos. A vontade de aprender, de crescer, de se movimentar para realmente “se formar” cede por conta de vários fatores de nosso cotidiano, esse atordoado moderno.

A faculdade na qual se estuda também faz parte desse cotidiano destruidor. Fica tudo no mesmo círculo. Por vezes a própria faculdade faz um papel contrário ao de educar. Mas somente o faz por que alunos, pais, professores e quem têm competência para fiscalizar consentem a situação, dando um aval indireto ou inconsciente.

Seria pedir muito: pagar justamente pelo que é oferecido e que seja oferecido justamente pelo que se paga? Essa pergunta serve tanto para “faculdade/universidade particular” quanto para “faculdade/universidade pública”. Nas duas se paga. Pagamos e cobramos pouco, muito pouco. Em se tratando de quem estuda em faculdade particular, o pagamento é em dobro. Podemos perceber uma desentoação ai, não é mesmo?

No início desse escrito foi pincelado algo sobre valer a pena... Bem, muitos jovens estudaram, passaram de ano em ano nos seus ensinos fundamentais e médios, até calcar lugar no superior, daí pergunto: Valeu alguma coisa passar por tudo isso, chegar aqui e não ter consciência? Não ter vontade própria, atitude e personalidade? (sem querer usar essas palavras clichês, mas já usando...) Ser mais um fantoche, boneco.

Futuro começando com essa perspectiva vale algo? É válido ter as mãos atadas por comodismo assim como, ultimamente, grandes personagens políticos e culturais brasileiros tem? Francamente, ser estudante é aprender, crescer, melhorar e repassar o que se aprendeu para melhorar os próximos. Bom... não só isso, mas a idéia passa por ai, friso aqui essa parte.

O “crescer” é em todos os sentidos. Crescer psicologicamente, espiritualmente, socialmente, exteriormente, como há tempo houve esse sentido. Ser estudante é se divertir por estar estudando, sobretudo, ter curiosidade e ter prazer com isso nessa curiosidade, nesse interesse.

Ser estudante é uma face da vida que está sendo esquecida e sendo tratada como modo de produção, produtos em prateleiras. Estudante não é produto, então não seja um produto. Produtos não pensam.

sexta-feira, março 14, 2008

Por que o brasileiro não reclama?

Na volta para casa, na hora do rush, a barriga de nove meses da operadora de caixa Josy de Sousa Santos, de 30 anos, vai espremida entre os passageiros do metrô que liga Brasília a Ceilândia, na periferia da capital. Josy, assim como outras gestantes, mulheres com bebê no colo, idosos e pessoas com deficiência, tem direito a um assento especial em transporte público. É o que diz a Lei Federal no 10.048, em vigor desde 2000. No aperto do trem, porém, são poucas as pessoas que cedem o lugar especial à grávida. Josy não reclama. “Não peço, não gosto de incomodar nem de criar confusão”, diz. Nesse mesmo metrô, até dois anos atrás, o aposentado Antônio Alves Barbosa, de 76 anos, queixava-se quando não lhe cediam o espaço reservado para idosos. Depois que um jovem o agrediu verbalmente, desistiu de reclamar. “Ele disse que velho tinha de morrer”, afirma Barbosa.

Não se trata de um problema exclusivo do metrô de Brasília. O brasileiro não tem o hábito de protestar no cotidiano. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a população às ruas em circunstâncias excepcionais. Por que isso acontece? A resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia social moderna.

“Esse comportamento ocorre quando um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu vou fazer?”, diz Iglesias. O problema é que, se ninguém diz nada e conseqüentemente nada é feito, o desejo coletivo é sufocado. O brasileiro, de acordo com Iglesias, tem necessidade de pertencer a um grupo. “Ele não fala sobre si mesmo sem falar do grupo a que pertence.”

Iglesias começou sua pesquisa com filas de espera. Ele observou as reações das pessoas em bancos, cinemas e restaurantes. Quando alguém fura a fila, a maioria finge que não vê. O comportamento-padrão é cordial e pacífico. Durante dois meses, ele analisou o pico do almoço num restaurante coletivo de Brasília. Houve 57 “furadas de fila”. “Entravam como quem não quer nada, falando ao celular ou cumprimentando alguém. A reação das pessoas era olhar para o teto, fugir do olhar dos outros”, afirma. O aeroviário carioca Sandro Leal, de 29 anos, admite que não reage quando vê alguém furar a fila no banco. “Fico esperando que alguém faça alguma coisa. Ninguém quer bancar o chato”, diz.

Iglesias dá outro exemplo comum de ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”, afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da responsabilidade”, o que leva à inércia.

Mesmo quem sofre uma série de prejuízos não abre a boca. É o caso da professora carioca Maria Luzia Boulier, de 58 anos. Ela já comprou uma enciclopédia em que faltava um volume; pagou compras no cartão de crédito que jamais fez; e adquiriu, pela internet, uma esteira ergométrica defeituosa. Maria Luzia reclamou apenas neste último caso. Durante alguns dias, ligou para a empresa. Não obteve resposta. Foi ao Procon, mas, depois de uma espera de 40 minutos, desistiu de dar queixa. “Sou preguiçosa. Sei que na maioria das vezes reclamar não adianta nada”, afirma.

O “não-vai-dar-em-na-da” é um discurso comum entre os “não-reclamantes”. O estudante de Artes Plásticas Solano Guedes, de 25 anos, diz que evita se envolver em qualquer situação pública. “Sou omisso, sim, como todo brasileiro. Já vi brigas na rua, gente tentando arrombar carro. Mas nunca denuncio. É uma mistura de medo e falta de credibilidade nas autoridades”, afirma.

A apatia diante de um escândalo público também é freqüente no Brasil. Nas décadas de 80 e 90, o contador brasiliense Honório Bispo saiu às ruas para lutar pelas Diretas Já e pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor. No mês passado, quando o plenário do Senado realizou uma sessão secreta para julgar o presidente da casa, Renan Calheiros, o contador tentou reunir alguns colegas para uma manifestação em frente ao Congresso Nacional. Poucos compareceram. Depois disso, Bispo disse que ficou desestimulado. “Os movimentos estudantis não se mobilizam mais. A UNE sumiu”, diz, referindo-se à outrora influente União Nacional dos Estudantes.

O estudo da UnB constatou que a “cultura do silêncio” também acontece em outros países. “Portugal, Espanha e parte da Itália são coletivistas como o Brasil”, afirma o psicólogo. Em nações mais individualistas, como em certos países europeus, os Estados Unidos e a vizinha Argentina, o que conta é o que cada um pensa. “As ações são baseadas na auto-referência”, diz o estudo. Nos centros de Buenos Aires e Paris, é comum ver marchas e protestos diários dos moradores. A mídia pode agir como um desencadeador de reclamações, principalmente nas situações de política pública. “Se o cidadão vê na mídia o que ele tem vontade de falar, conclui que não está isolado”, afirma o pesquisador.

O antropólogo Roberto DaMatta diz que não se pode dissociar o comportamento omisso dos brasileiros da prática do “jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento das estradas são práticas comuns e fazem o brasileiro achar que não tem moral para reclamar do político corrupto. “Existe um elo entre todos esses comportamentos. Uma sociedade de rabo preso não pode ser uma sociedade de protesto”, diz o antropólogo.

O sociólogo Pedro Demo, autor do livro Cidadania Pequena s (ed. Autores Associados), diz que há baixíssimos índices de organização da sociedade civil – decorrentes, em boa parte, dos também baixos índices educacionais. Em seu livro, que tem base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sociólogo conclui que o brasileiro até se mobiliza em algumas questões, mas não dá continuidade a elas e não vê a importância de se aprofundar. Um exemplo é o racionamento de energia ocorrido há cinco anos: rapidamente as pessoas compreenderam a necessidade de economizar. Passada a urgência, não se importaram com as razões que levaram à crise. Para o sociólogo, além de toda a conjuntura atual, há o fator histórico: a colonização portuguesa voltada para a exploração e a independência declarada de cima para baixo, por dom Pedro I, príncipe regente da metrópole. “Historicamente aprendemos a esperar que a decisão venha de fora. Ainda nos falta a noção do bem comum. Acredito que, ao longo do tempo, não tivemos lutas suficientes para formá-la”, diz Demo.

A historiadora e cientista política Isabel Lustosa, autora da biografia Dom Pedro I, um Herói sem Nenhum Caráter (ed. Companhia das Letras), acredita que os brasileiros reclamam, sim, mas têm dificuldades de levar adiante esses protestos sob a forma de organizações civis. “Nas filas ou mesas de bar, as pessoas estão falando mal dos políticos. As seções de leitores de jornais e revistas estão repletas de cartas de protesto. Mas existe uma espécie de fadiga em relação aos resultados das reclamações, especialmente no que diz respeito à política.” Segundo Isabel, quem mais sofre com a falta de condições para reclamar é a população de baixa renda. Diante da deterioração dos serviços de educação e saúde, o povo fica sem voz. “Esses serviços estão pulverizados. Seus usuários não moram em suas cercanias. A possibilidade de mobilização também se pulveriza”, diz.

Apesar das explicações diversas sobre o comportamento passivo dos brasileiros, os estudiosos concordam num ponto: nas filas de espera, nos direitos do consumidor ou na fiscalização da democracia, é preciso agir individualmente e de acordo com a própria consciência. “Isso evita a chamada espiral do silêncio”, diz o pesquisador Iglesias. O primeiro passo para a mudança é abrir a boca.


por Martha Mendonça e Ronald Freitas.

Texto publico pela revista Época:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG79639-6014-492,00.html, acessado em 24/10/2007







sábado, março 08, 2008

nº 20


FALHA DE COMUNICAÇÃO

Acho que todos já nós já passamos por uma situação dessas ou parecida, ou quase todos nós: Discordar de alguém e esse alguém argumentar que você “só quer ser o certo”. Não adianta explicar que aquela é uma opinião, é embasada em algo concreto ou em experiências etc. De qualquer forma, o outro afirma e continua a afirmar que “quem somente é o certo é você, você quer ser melhor que todo mundo”, até que você se cale, disfarce e comece outro assunto ou dê sustentação a um ponto de vista alternativo, mais agradável ao outro pra não ficar aquele desconforto ambiente.

Uma situação assim chega perto do ridículo. Não há como opinar, argumentar sem querer ser “o certo”. Quem usa esse tipo de frase em meio às conversas está, digamos, mal intencionado de alguma maneira. Além de também estar entrando em uma aparente contradição, pois, se quero convencer alguém de algo numa conversa, por exemplo, que aquilo que estou falando é o certo e escuto dessa pessoa que não, que aquilo não é o certo, o certo é aquilo que ela quer ou sabe (ou ela não sabe o que é o certo, mas sabe que não é o que estou falando) e eu só quero ser o certo, mas no fundo estou errado por não aceitar o que ela pensa, essa outra pessoa está caindo no mesmo erro do qual acusa. Ela só quer ser a certa também. Não tem como fugir. É estúpido.

Eu só quero ser o certo? Você também.

Poderíamos ser mais espirituosos em relação a isso. Levar em consideração as opiniões, afirmações, informações e pensamentos. Depois... Se realmente aquilo fizer sentido podemos concordar ou discordar, é coisa natural. Não é necessário decair a uma argumentação tão baixa. No mais, o tempo vai ensinando. A opinião de hoje não é a de amanhã, pode até ser, só que melhorada. Também é questão de paciência.

domingo, março 02, 2008

nº 19


"Às vezes me pergunto: estudar pra quê?
Em muitos momentos parece que não há uma razão.
Tento olhar para o futuro e não consigo enxergar algo concreto.
Esse tipo de coisa abala meu presente.
Fico pior por ser algo previsível, tudo isso.
Mas, fazer o quê?
Acabo concordando que estudo pra mim mesmo.
A vida já é uma escola, não é mesmo?
Clichê à parte, vou tentar ser normal.
Parar de controlar o incontrolável".

sábado, janeiro 19, 2008