sábado, março 14, 2009

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O mundo está uma loucura ou sou eu que não consigo compreendê-lo ainda. Ou uma coisa ou outra. Prestes a exercer o direito consuetudinário, por assim dizer, e a regra social de crer que estou ficando mais velho [experiente, diferente] numa determinada data do ano, tenho mil e uma dúvidas na cabeça e dezenas de preocupações. Preocupo-me com os outros, comigo e com coisas que às vezes parecem não fazer sentido para aquelas mesmas outras pessoas. Talvez não haja necessidade de tanta preocupação. Talvez tudo seja um caos. Os eventos ocorram de acordo com ações, predeterminadas ou não, que levam a outras ações e assim o mundo vai. Se é assim, para que se preocupar? Não se pode ter o exato controle mesmo. Não conheço nada de psiquiatria nem sou fã de frases feitas e coisas do tipo, mas o psicanalista suíço Carl Gustav Jung numa passagem de seu livro Memórias, Sonhos e Reflexões (livro que não li, mas agradeço a arte dos quadrinhos e ao google) escreveu o seguinte: Até onde podemos discernir, o único propósito da existência humana é lançar uma luz nas trevas do mero ser. Preciso escrever mais?

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