sábado, junho 13, 2009

Reflexão sobre algo simples

Quase seis anos depois daquele primeiro encontro pessoalmente, depois daquelas conversas via Blah! e ao telefone, estamos cá nós dois, ainda juntos, acho que bem firmes e fortes, ainda duas criaturas imaturas em relação ao amor e também a outras coisas, mas que sabem muito bem do seguinte: um quer ficar com outro, um deseja o outro, um quer o bem do outro.

Dia dos Namorados, também chamado de Dia de São Valentim em outros locais... Infelizmente ou felizmente essa data não me diz muito.

Atualmente rejeito a idéia propagada de Amor. Por mais tentativas de entender o que é isso, o Amor, não consigo. E quem será que consegue? A palavra ficou comum. Ama-se hoje, amanhã não mais. O Amor se transformou em paixão? A paixão se transformou em Amor. Amor é vírgula. Amor agora é algo que precede um pedido, um elogio. É uma forma de falsidade. Amor é tanta coisa, sempre foi, entre elas há coisas ruins. Entretanto, acho que falar de Amor não é falar de coisas ruins. Deixo de lado as conotações ruins sobre o Amor e passo a fazer as minhas, talvez boas, talvez não.

Se amor é ter em pensamento, é querer estar próximo, é se preocupar, acalmar, se distanciar quando necessário é, estar, se entregar, falar, comer, ser - tudo junto - desejar fortemente o afago, a pele, a boca, ter tesão, sentir calafrios e sabores únicos, pegar no colo, beijar, cheirar, crer no que se escuta, confiar, dar força, forçar, discutir, abusar, escutar. Se amor é sentimento, eu sinto muitas coisas por ela. Então a amo. Sou bobo em tentar explicar coisas simples. Sou cafona, admito.

Posso acreditar no seguinte? Que você, desde a primeira mensagem de texto no celular, está ligada a mim? E continuará assim até que minha pele seja nada, que meus olhos parem de enxergar, que minha boca não mais solte sons e que meu corpo fique frio? Bom... Vamos ver, não é? Falta-me muita coisa, só não falta uma pessoa com quem posso conversar sobre tudo, expressar minhas angustias e tentar satisfazer suas esperanças. Sou feliz e grato por isso.

Para Mariana Vital.

5 comentários:

Mariana Vital disse...

Realmente as pessoas estão fazendo do AMOR uma coisa banal, mas nós sabemos o q sentimos realmente um pelo outro sem exigir o tempo todo um do outro coisas superficiais. Saber que vc existe me faz muito feliz! Desculpa-me por te fazer esprar ontem durante uma hora, rs! mas... eu te esperei por 1 ano e meio mais ou menos sozinha aqui nesse mundinho ... =/ rs =]
Bom estar com você
Brincar com você
Deixar correr solto
O que a gente quiser

Em qualquer faz de conta
A gente apronta
É bom ser moleque
Enquanto puder

Ser super-humano
Boneco de pano
Menino menina
Que sabe o que quer

Se tudo que é livre
É super-incrível
Tem cheiro de bala,
capim e chulé

Doce, doce, doce
A vida é um doce
Vida é mel
Que escorre da boca
Feito um doce pedaço do céu...


=]

Traum Bendict disse...

Amor...Acho que a palavra, reflete apenas uma forma de proteção e nada mais (minha concepção).

Como escreveu Vladimir Maiakóvski:
"Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor."

Se traduzir o amor é tão difícil Wendell. Você traduziu bem, o significado de sinceridade. Sorte da senhorita Vital, por tê-lo como amigo e companheiro.

Mas por favor, não case-se! (rs)

Anônimo disse...

=)
Que seja eterno o "Amor" que ninguém sabe denominar, ninguém pode julgar e poucos podem sentir de verdade.

Abraços, =*

Igoarias disse...

Cara que lindo, muito bom mesmo, adorei, sabia que me sinto assim também em relação ao amor? Me identifiquei pacas.
É sempre bom vim aqui, gosto muito desse espaço, tudo de bom pra ti, abração. Volto logo.

Mariana Vital disse...

não me canso de ler! =]