É triste falar de profissões que admiro, mas necessário. A ligação entre o dinheiro público e as empresas e profissionais do jornalismo, publicidade e propaganda são tão próximas quanto os peixes são do mar ou do rio e, tal como os seres marítimos, parece que uma coisa não vive sem a outra.
Dos orçamentos da União, estados, distrito federal e municípios, grande parcela de dinheiro público é destinado para empresas de publicidade e propaganda, mais uma outra grande parcela para jornalistas. Estranho é pensar que esses milhões de reais poderiam ser melhor empregados em outras esferas, como educação por exemplo.
Êpa, espera aí. O dinheiro é para educação. Educação através dos filmes propagandas, anúncios em revistas (que que quase sempre não expõe a realidade), salário para jornalistas falarem bem disso ou daquilo... Bem... Poderia ser diferente? Acho que sim. Como? Não sei. Mas sei que isso está errado.
E no vai e vem das últimas, das manchetes e filminhos bonitos para vender algo idiota, tem sempre nosso dinheiro no meio. Publicidade, propaganda e jornalismo nadando e tomando banho de sol com dinheiro público. Tchibugando no erário como se fosse uma lagoa.
sexta-feira, julho 26, 2013
segunda-feira, junho 24, 2013
Veículos adquiridos com recursos da União podem ser utilizados por estudantes do ensino superior.
Estudantes do ensino devem utilizar veículos adquiridos com recursos federais. É obrigação dos municípios buscar mais recursos da União para comprar veículos fomentar a educação superior de seus cidadãos.
A Lei n. 12.816/2013 alterou a Lei n. 12.513/2011 que trata, entre outras coisas, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego e sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.
A nova lei incluiu no texto da lei de 2011 a previsão de que a União (Governo Federal) poderá apoiar os sistemas de educação dos estados e municípios na aquisição de veículos para transporte.
Nenhuma exceção ficou prevista, portanto, até veículos para transporte de estudantes do ensino superior e técnico podem ser adquiridos com a ajuda do Governo Federal.
Também passou a prever que os veículos adquiridos com dinheiro federal poderão ser utilizados pelos estados e municípios para o transporte de estudantes da zona urbana e do ensino superior.
Há também a previsão de que os estados e municípios poderão regulamentar o uso dos veículos, ou seja, os deputados estaduais e vereadores devem criar leis para prever tal uso e formalizar esse tipo de transporte nos seus respectivos âmbitos.
Diante disso, políticos mal informados e estúpidos já não mais poderão se utilizar de justificativas chulas para deixar de lado o financiamento público do transporte de estudantes do ensino superior.
Nem a Constituição nem as leis federais desautorizam estados e municípios a investir em transporte para estudantes do ensino superior. Com a alteração da Lei 12.513/2011 a questão ficou ainda mais clara.
Agora, falta de incentivo público para esse importante lado da educação de muitos municípios como, por exemplo o de União dos Palmares, somente terá justificativa pela incompetência de prefeito e vereadores, ou melhor, incompetência dos agentes políticos como um todo.
A Lei n. 12.816/2013 alterou a Lei n. 12.513/2011 que trata, entre outras coisas, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego e sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.
A nova lei incluiu no texto da lei de 2011 a previsão de que a União (Governo Federal) poderá apoiar os sistemas de educação dos estados e municípios na aquisição de veículos para transporte.
Nenhuma exceção ficou prevista, portanto, até veículos para transporte de estudantes do ensino superior e técnico podem ser adquiridos com a ajuda do Governo Federal.
Também passou a prever que os veículos adquiridos com dinheiro federal poderão ser utilizados pelos estados e municípios para o transporte de estudantes da zona urbana e do ensino superior.
Há também a previsão de que os estados e municípios poderão regulamentar o uso dos veículos, ou seja, os deputados estaduais e vereadores devem criar leis para prever tal uso e formalizar esse tipo de transporte nos seus respectivos âmbitos.
Diante disso, políticos mal informados e estúpidos já não mais poderão se utilizar de justificativas chulas para deixar de lado o financiamento público do transporte de estudantes do ensino superior.
Nem a Constituição nem as leis federais desautorizam estados e municípios a investir em transporte para estudantes do ensino superior. Com a alteração da Lei 12.513/2011 a questão ficou ainda mais clara.
Agora, falta de incentivo público para esse importante lado da educação de muitos municípios como, por exemplo o de União dos Palmares, somente terá justificativa pela incompetência de prefeito e vereadores, ou melhor, incompetência dos agentes políticos como um todo.
domingo, maio 12, 2013
O que estou lendo...
Entre o trabalho e os estudos diários não sobra muito tempo pra ler algo que não seja “jurídico”, mas do ano passado pra cá estou tentando pousar mais na literatura de prosa e verso. Gostaria muito de escrever aqui informando que dei início aos meus passos na poesia, pois há pouco peguei o recém lançado “Toda Poesia” do Leminski, mas não é o caso, ainda.
Estou finalmente lendo “O Silmarillion”, de J R. R. Tolkien e terminando “Histórias Extraordinárias”, de Edgar Allan Poe. Esse último, vale dizer, peguei emprestado no “Leitura na Praça”, aquele projeto bacana. Além disso, quando dá ainda tento dar uns pulos nas histórias em quadrinhos.
Dá pra perceber minha predileção pela denominada literatura fantástica pelos títulos acima. De fato, chamam minha atenção as histórias de mundos paralelos, com todos seus detalhes minimamente criados para que se possa para lá se transportar de tempos em tempos. Entretanto, não dispenso uma boa leitura “real”, como biografias e livros jornalísticos de denúncia, ou mesmo um romance.
Experiências literárias: http://www.skoob.com.br/perfil/wenndellamaral
*Texto originalmente postado pelo amigo José Marcelo em seu blog "J Marcelo Fotos".
Estou finalmente lendo “O Silmarillion”, de J R. R. Tolkien e terminando “Histórias Extraordinárias”, de Edgar Allan Poe. Esse último, vale dizer, peguei emprestado no “Leitura na Praça”, aquele projeto bacana. Além disso, quando dá ainda tento dar uns pulos nas histórias em quadrinhos.
Dá pra perceber minha predileção pela denominada literatura fantástica pelos títulos acima. De fato, chamam minha atenção as histórias de mundos paralelos, com todos seus detalhes minimamente criados para que se possa para lá se transportar de tempos em tempos. Entretanto, não dispenso uma boa leitura “real”, como biografias e livros jornalísticos de denúncia, ou mesmo um romance.
Experiências literárias: http://www.skoob.com.br/perfil/wenndellamaral
*Texto originalmente postado pelo amigo José Marcelo em seu blog "J Marcelo Fotos".
quinta-feira, dezembro 27, 2012
O som do universo
É difícil viver sem se questionar sobre várias coisas, isso para a maioria de nós, bichos humanos. Uma dessas coisas é sobre como tudo começou. Refiro-me ao universo e tudo mais.
Estamos inseridos num enorme contexto. Somo pequenas peças de um quebra-cabeça infinito, ou quase isso. Ao mesmo tempo cada um de nós cria seu próprio universo. Nossos ciclos pessoais. Do nascimento até a morte. Escola, profissão, relacionamentos, família, futuro, morte.
Afirmam que há aproximadamente 15 bilhões de anos tudo foi criado. O ser humano é mais novo que o resto, dependendo de para quem se fala. Se foi deus ou se nós surgimos de outros animais.
Enfim. O interessante pra mim é que quando penso no surgimento de tudo, penso no som. Qual foi o barulho? E quando tudo acalmou, o que ficou de plano de fundo? Não sei. Provavelmente ninguém sabe nem saberá.
Mesmo assim, gosto de pensar que depois do trabalho cósmico realizado, o som do mar foi o primeiro som do universo. Pelo menos do universo do planeta terra.
É a influência que incidiu nesse mamífero humano que vive no clima tropical úmido, do leste do estado de Alagoas, região nordeste do Brasil, América do Sul.
Nem gosto tanto assim do mar. Porém, o som gerado pelo seu movimento é um calmante que aprecio com moderação, assim como os pulos no ritmo do rock n´ roll.
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Meu melhor momento de 2011...
O amigo José Marcelo fez uma intimação intimista: revelar qual foi meu melhor momento do ano de 2011. Confesso que não gosto muito de falar sobre minha vida particular, mas eleger meu melhor momento de 2011 é tarefa fácil e nada particular.
2011 foi o ano que tracei planos futuros com bastante clareza, talvez pela primeira vez. Casamento foi um deles. Pois é. Várias dessas decisões vieram acompanhas de um misto de incertezas e apreensão com bastante prazer e esperança. De todo modo, direi logo, em 2011, ao lado de tudo, meu melhor momento foi ter alcançado a aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
Não serei extenso quanto a isso, até porque é algo ainda novo e ainda estou saboreando essa conquista. E tendo como base esse ano de 2011 projeto um 2012 extremamente melhor e mais prazeroso, apesar dos dissabores naturais da vida. Tenho a consciência de que esses sempre existirão, e servem até de impulso para maiores vôos.
sábado, outubro 22, 2011
Leãozinho
"Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho"
(trecho da letra da música "O Leãozinho", de Caetano Veloso)
Foram cinco anos de idas e vindas. Algumas idas extremamente rápidas, agoniadas, às vezes chegando perto do desespero para não perder o horário do transporte. Voltas longas, com músculos e cérebro extenuados.
E numa dessas idas e vindas terminei o curso de Direito, a famigerada (e hoje banal) faculdade de Ciências Jurídicas. O fiz sem provar a deliciosa iguaria fast food thanks god Tio Sam da lanchonte Leãozinho.
Era impossível escapar dos odores, das placas com as fotos dos sanduíches e das cenas de comilança sem pudor protagonizadas por quem lá estava mordendo seus pedidos, praticando a gula sem qualquer vênia. Impossível porque ali era o ponto de reunião para o retorno.
Sem exceção, todos que frequentavam o transporte coletivo e quiçá também os que perambulavam pela faculdade tinham provado do Leãozinho, mas eu não. Por incontáveis noites fiquei ali, na espreita, como um dos felinos salvagens, mas sem coragem ou dinheiro para avançar e fazer qualquer pedido guloso.
Dinheiro até tinha, às vezes. Confesso que na maioria dos dias preferia dar aquela forradinha no buxo em outros lugares, mas a vontade de comer no Leãozinho sempre existiu, confesso.
Se não fosse por uma exceção protagonizada por meu sogro eu nunca saberia o gosto de uma das gororobas festifudianas do Leãzinho. Nem todo sogro faz uma bondade dessas. Nesse caso, alimentou uma ideia.
Depois do todos os meus anos maltrapilhos de estudo na faculdade, calhou de estar naquela lanchonete. Era noite também, e tarde, logo há fome. Ele, o sogro, bancou um audacioso sanduíche daqueles para cada qual naquela noite. Mesmo assim não valeu. Eu tinha que ingerir um entre às 18h30min e 22h30min, de segunda a sexta, durante qualquer dos anos letivos em que estive matriculado na faculdade de Direito.
Simples vontades desnecessárias. Ocorrem todos os dias. Matá-las como se abate uma caça talvez seja inevitável e natural. Esse é o normal. Todos nós, homens animais, temos nossas vontades cotidianas e algumas deixamos que passem, continuando a viver.
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