sábado, maio 02, 2009

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Existem travas que não me deixam ser de um jeito mais real. Esse mundo me parece tão falso, errado, mal tratado, irreal. Meu mundo é melhor. Gostaria que todos pudessem viver nele.

O meu não falar muitas vezes é cem vezes melhor do que os sons em formato de palavras que por ventura podem sair de minha boca vindos de não sei onde. É o que acho. As palavras, especificamente as minhas, são para poucos momentos, para poucas pessoas. É o que acho. Espero mudar.

Se esperas mais de mim, talvez tenhas que ter paciência. Lembro daquela pequena planta, a qual em seus momentos fica normal, com suas folhas abertas tomando o sol e água necessária, mas que, em certas circunstâncias, retrai suas folhas rapidamente ao ser tocada e retirada do jeito que ela queria ficar.

Sou egoísta.

Observo demais o mundo, cada detalhe, cada instante, cada fala, cada pessoa. Devo parar com isso.

Palavras jogadas.

Desculpem, quero falar mais. Os dias seguem.

Sr. West Harris.

6 comentários:

Estêvão dos Anjos disse...

É seu? Foi tirado de algum romance? Qual? Lembrou em algumas partes do Dorian ray. Muito legal.

Pequena Poetiza disse...

gostei mt disso
eu insisto em dizer que ha coisas q são indizíveis e a palavra mata
fere a possibilidade de existir de qualquer outra maneira além da palavra que aprisiona
e até falar sobre isso parece vago o bastante pra se compreender a complexidade do que se trata

ótimo post

beijos

Igoarias disse...

Gostei muito desse texto, tenho uns textos que creio eu ter o mesmo contexto que esse, gosto dos seus escritos, abraços fortes, aguardo sua viosita na usina. Fui...

Carlyson Oliveira disse...

Muito Massa!
:D

Geomário Alves disse...

Cara, há momentos que precisamos calar mesmo, não que isso seja um egoísmo. Evitar um mal, pode ser solidariamente mais humanos que nos deliciarmos em dizer o que queremos e assim por acabar nos contrangendo.

www.meupalavrorio.blogspot.com

abraço!

Anônimo disse...

As diferenças... Feliz é aquele que consegue enxergar beleza e felicidade no silêncio.

As pessoas não são iguais, sentimentos são demonstrados de inúmeras formas - ainda bem.

Interpretar essas formas é a graça da vida.