domingo, agosto 31, 2008

nº 33

Pode não ser definitivo.
Com o tempo aprendi a jogar. Raciocinar, prever, saber do passo seguinte. Não como um jogo de xadrez, é o jogo da vida mesmo.




"Post" ao som de Neu!. Som sempre inspirante. Obrigado Thiaguinho!

quarta-feira, agosto 27, 2008

Assisti

Meu Nome Não É Johnny, filme dirigido por Mauro Lima, baseado numa história real de um rapaz que foi de um comum da classe média passando a ser um dos maiores traficantes de droga do Brasil só para "curtir" até acabar encarcerado e tendo que aprender a viver novamente. O elenco é composto por grandes atores e atrizes, entre todos, cito: Selton Mello, Cléo Pires, Cássia Kiss, Júlia Lemmertz, Eva Todor e Ângelo Paes Leme.

Selton Mello já se transformou num tipo de selo de qualidade no cinema nacional. Falar bem já virou lugar comum. Diante do exposto, concluo que Meu Nome Não é Johnny é uma prova (mais uma!) da evolução do cinema brasileiro. Muito bom.

nº 32

Antes eu pensava que o importante era ser feliz. E só. Hoje já penso que o importante é ser feliz, porém, sem fazer infeliz outras pessoas.

domingo, agosto 24, 2008

nº 31

Agradeço quase todos os dias por existir essa invenção chamada comumente por aparelho de mp3.

domingo, agosto 17, 2008

Fire Like This

Talvez seja um sentimento muito comum ou talvez não seja. Fico pensando quantas outras pessoas sentem, procedem dessa maneira. Fico pensando se é tão ruim para elas quanto é para mim. Se é tão corrosivo.

Quando há algo que não se resolve. Que teima em voltar e a cada volta faz com que o sentimento enrijeça, fique mais forte de maneira negativa, se petrifique. O rancor aumenta. Isso se alia ao não entendimento da causa. Tanta leitura, tanta observação, tantas tentativas de compreensão, tanto esforço que parece servir para nada. No final das contas só resta uma vontade calada.

A concentração some. Os pensamentos ficam girando em volta. Não há nada pior. O tamanho do estrago quase não se percebe a olho nú. Sobretudo para os verdadeiro culpados.

Creio que se conseguisse falar, se, de fato, QUISESSE falar, sairiam só gritos. Talvez seja um peso muito grande crer em poder ajudar, em ter capacidade para tal, competência para consertar as coisas. Esperando que elas se consertam por si só, o peso só faz aumentar. O egoísmo dos errados faz com que esse peso aumente.

Com tentativas sutis vou levando o ensejo. Olhares oblíquos, respostas firmes e secas. Ações inertes quando esperado o contrário. Talvez não seja suficiente, mas é o que é possível. No meio de tanto egoísmo lembrei do meu.

Só quero que um dia faça-se saber o quanto machucou com ações que pareciam tão normais nos pensamentos de quem fez. Com atitudes corruptas. Que saiba que a prole nasceu com um ideal e morrerá com ele. Que esse ideal fez com que os exemplos dados cominassem em desprezo.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Em construção!

Estou a modificar o blog, como você já pode perceber, obviamente. Então... como não sou um webdesigner, talvez demore um pouco até tudo ficar "normal".

Como assim?

Esse blog é derivado de um espaço que existia no "zine" cômico alternativo The New União Times intitulado de "Pensamentos Insanos", produzido e distribuído gratuitamente na cidade de União dos Palmares/Alagoas, onde publiquei pensamentos e frases autorais. Com a extinção daquela publicação e, consequentemente do antigo espaço, nasceu esse blog.

O título nasceu das críticas recebidas pelo autor diante de determinadas opiniões e ideias externadas durante sua pré-adolescência e até mesmo na adolescência, as quais foram por diversas vezes taxadas de "insanas".

Atualmente o blog serve como registro do que um dia foi uma quase boa ideia e para reunir as diversas "redes sociais" que mantenho a fim de facilitar qualquer contato imediato, bem como para "eternizar" todo e qualquer registro que o autor venha a ter vontade de compartilhar.

sábado, agosto 09, 2008

03 06 09

Dia nove de agosto de dois mil e oito. Data que simboliza cinco anos do início do meu namoro. No dia nove de agosto de dois mil e três, ainda lembro bem, depois de uma garrafa de vinho barato, dividida com um grande amigo, encontrei com ela. Talvez o vinho tenha me ajudado a ter coragem para ficar tão à vontade e argumentar algumas coisas, depois ensejar a pergunta: Você quer namorar comigo? Talvez até tenha sido por esse fato que passei a gostar tanto de vinho.

Posso fazer um balanço desse tempo. E... O resultado... Eu diria que a balança penderia mais para o lado da felicidade. Inegavelmente fui e estou feliz. Poderia repetir quantas vezes fossem possíveis aquela pergunta do dia nove de agosto de dois mil e três. Se minha vida fosse um completo dájàvu aconteceria todos os dias o início dessa história. Não me arrependo, e quero nunca me arrepender.

Lembra as tantas cartas que trocamos? Muitas. Talvez não tantas quanto gostaríamos, mas elas foram nossas parceiras durante um bom tempo. Pensamentos, vontades, interpretações, explicações, desculpas, resoluções, tudo expresso em caligrafias apressadas e em erros grotescos de gramática, os quais nós íamos consertando enquanto líamos, você na sua casa, ou no caminho para o colégio, e eu na minha casa, deitado na minha cama, com o abujur ligado, bem soturno, tão diferente e tão igual do que sou hoje. Você também... tão diferente e tão igual do que és hoje.

São tantas lembranças boas que eu gostaria de ter um HD Sata de 1 terabyte na cabeça para não esquecer delas. E essas eu sempre coloco sobre as ruins, pois claro que elas também existem, entretanto... São como aquelas disciplinas chatas que temos que aprender no colégio ou na faculdade, irritam, mas servem para alguma coisa.

Levemos a vida conosco. Vamos esperar o que nos espera na próxima esquina depois de cada dia. O que devo dizer hoje é que amo você, tenho o carinho suficiente para dizer isso, para ter vontade de te beijar, conversar com você. Minha amiga, minha parceira, minha cúmplice.

Bem... eu sei que já escrevi muito e já está ficando cansativo, mas reproduzirei abaixo um texto para fechar esse escrito aqui, um texto que uma nova amiga me fez lembrar dele, pois há muito que tinha lido, não o guardei na memória., acho que não o entendi, talvez hoje eu possa compreende-lo.

“Pensando bem

Em tudo o que a gente vê, e vivencia

E ouve e pensa

Não existe uma pessoa certa pra gente

Existe uma pessoa

Que se você for parar pra pensar

É, na verdade, a pessoa errada

Porque a pessoa certa

Faz tudo certinho

Chega na hora certa,

Fala as coisas certas,

Faz as coisas certas,

Mas nem sempre a gente tá precisandodas coisas certas.

Aí é a hora de procurar a pessoa errada.

A pessoa errada te faz perder a cabeça

Fazer loucuras

Perder a hora

Morrer de amor

A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar

Que é pra na hora que vocês se encontrarem

A entrega ser muito mais verdadeira

A pessoa errada, é na verdade,aquilo que a gente chama de pessoa certa

Essa pessoa vai te fazer chorar

Mas uma hora depois vai estar enxugandosuas lágrimas

Essa pessoa vai tirar seu sono

Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível

Essa pessoa talvez te magoe

E depois te enche de mimos pedindo seu perdão

Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado

Mas vai estar 100% da vida dela esperando você

Vai estar o tempo todo pensando em você.

A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo

Porque a vida não é certa

Nada aqui é certo

O que é certo mesmo, é que temos que viver

Cada momento

Cada segundo

Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,querendo, conseguindo

E só assim

É possível chegar aquele momento do dia

Em que a gente diz:

"Graças à Deus deu tudo certo"

Quando na verdade

Tudo o que ele quer

É que a gente encontre a pessoa errada

Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...”


Pessoa Errada” de Luiz Fernando Veríssimo.

sexta-feira, agosto 08, 2008

Vivendo e Aprendendo.

Quanto mais primaveras eu tenho, mais eu queria voltar a ser criança, pois elas não nascem com preconceitos, arrogância, interesse nem falsidade. Crianças nascem puras, inocentes, elas acreditam em papai noel, coelhinho da páscoa e quem diria em amizades verdadeiras. E com o decorrer da vida nos decepcionamos e até ficamos com raiva de nós mesmo por não acreditarmos em amizades verdadeiras. Na infância acreditamos naquele lema dos mosqueteiros, coisa que infelizmente não há na fase adulta. Os adultos não sabem o que é "Um por todos e todos por um!" só sabem o que é "MEU" e o que é "TEU" que quero que seja "MEU". Crianças não nascem "defeituosas".

Texto escrito por Mariana Vital. Postado aqui em homenagem a sua pessoa, a qual amo, muito.

sábado, agosto 02, 2008

Volta às Aulas

nº 28

Não sei como é com os outros, mas eu sempre sinto algo diferente quando volto para a sala de aula depois de férias, recessos ou feriados, tanto nos tempos do colégio como atualmente nesses tempos aperriados de faculdade. Em algumas vezes senti alegria, fiquei com expectativas. Em outros momentos eu simplesmente voltei. Houve vezes também que me surpreendi. Enfim.

Meu jeito não é daqueles de sentir saudades e até ficar “mal” quando se está longe dos colegas e conhecidos, da rotina. Eu sou mais.... Como posso dizer? Sou mais relaxado. Na maioria do tempo, confesso, nem penso nisso. Hoje, depois de 2 anos e meio de estudos no curso de Direito, quando voltei para assistir as aulas do 6º período, revi meuis colegas de sempre, os mais chegados, os menos chegados, os que só comprimento, os que nem ao menos dou boa noite. Quando os revi senti o que eu sentia quando ainda estudante secundarista. Senti um misto de satisfação e familiaridade. Foi como se nunca tivéssemos parado de freqüentar a sala de aula.

Apesar de as coisas e momentos de pessoas que não consigo gostar ainda estarem também ali, fico feliz em voltar. Penso em prolongar até o máximo essas experiências de aluno. Essas idas e voltas.


Pensamentos escritos ao som do DVD ao vivo Pedra Que Não Foi Polida, da banda Vibrações Rasta. Que o amor de Jah esteja com todos!

sexta-feira, agosto 01, 2008

Assisti

PIAF - Um Hino ao Amor
(La Môme)

Filme que conta a história da cantora francesa Edith Piaf. Conta a história de maneira emocionante e artística.
Apesar de não conhecer a trajetória nem o trabalho (ou muito do trabalho) da cantora, assistindo ao filme, em minha casa, no meu quarto e, da metade para frente, com minha namorada, me senti envolvido pela narração. Fiquei impressionado com a qualidade da interpretação da atriz Marion Cotillard (Piaf). Apesar de não ter, não saber as palavras técnicas e não técnicas para definir e julgar de maneiras positiva, digo que esse filme é simplesmente lindo.