sábado, dezembro 26, 2009

Profissão, futuro e presente

Há tempos gostaria de escrever algo aqui relacionado ao meu futuro profissional ou coisa parecida. É de conhecimento de muitos que sou um acadêmico do curso de Direito. Ainda hoje, passados quase o limite da grade curricular do curso, percebo-me a falar com meus botões o porque ou não porquês de ter adentrado nesse curso tão cheio de história e tradição. Nesse curso tão falado e concorrido até certo ponto. Além disso, várias outras coisas passam por meus neurônios adormecidos. O que seria uma profissão? Quando terminar o curso poderei responder essa pergunta ou não. Poderei saber o que é ser um profissional em algo ou não. Mas será que é realmente necessários graduar-se num curso assim para ser profissional? Temos inúmeros exemplos que não. Só que, particularmente falando do curso de Direito, percebo que é mais que necessário, é imprescindível, parece óbvio. Penso até que toda pessoa deveria ter a mínima noção do conteúdo que aprendemos no curso de ciências jurídicas. Talvez, desde a revolução francesa, os seres humanos neste mundo são regidos por códigos e posturas elaboradas por seus representantes, por eles mesmo também, e talvez por ser tal forma conveniente para todos que acabaram por se acostumar, de modo que hoje em dia não ligam, pensam que sempre foi assim e dão as costas para a sociedade legalizada e organizada, achando que a vida é algo simples e suas funções se limitam aos poucos pensamentos que na maioria das vezes só passam pela ideia do dinheiro e prazeres imediatos.

Muitos futuros juristas, ou seja, advogados, magistrados, membros do ministério público, pensam de forma simples e pragmática em relação aos dias atuais. Resumindo suas funções a meros expedientes diurnos que acabam em discussões sobre as características acerca do que é bom ou ruim. Certo ou errado. Bem ou mau. Posso estar fazendo uma autocrítica severa, aliás, tenho quase certeza que deveras estou, pois tudo que exteriorizamos, acredito, tem muito de nós mesmos, sobretudo nesses espaços solitários e poucos altruístas da internet.

Sinto a necessidade de reconhecer que se não fosse pela escolha que fiz, pois em determinado momento tive que fazer a escolha difícil entre uma universidade pública com um curso que desejava com cinquenta por cento de vontade pelo de Direito que agora estou quase a terminar numa universidade particular. Continuando... Sinto a necessidade de reconhecer que se não fosse esse curso eu não teria as mais diversas e enriquecedoras experiências que tive nos últimos anos. Reconheci que me relacionei com pessoas diferentes, com habilidades diferentes e melhores que as minhas. Fiz amizades e consegui passar por caminhos tortuosos e situações estranhas. Foi e continua sendo um grande aprendizado. Sou grato por cada um que pude observar, pude ver como é o seu modus operandi. Por cada qual que me chamou a atenção, que brincou comigo ou não. As experiências em estágios e trabalhos relacionados ao curso até hoje fizeram com que eu só crescesse. Isso é algo pequeno comparado ao resto. Mas, certamente, ser profissional é um lado que me faz ser algo, ou que fará algo de mim. Pois é. Trabalhar para viver ou viver para trabalhar? Um meio termo parece ser o mais sensato.

Encerrei por aqui. Nada de pessoalidade demasiada.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

78

Por mais que a esperança permaneça, as atitudes teimam em continuar, até a piorar. É decepcionante. Mais triste ainda é que o meu êxito parece ser o êxito dele também, e isso em detrimento do todo sofrimento causado, da inércia e falta de vontade, de educação e respeito. É assim mesmo. É impressionante como são alguns seres humanos. Fica o dilema. Dou certo e faço do errado o certo também ou deixo tudo pra lá esperando tirar o peso de minhas costas, o incomodo de minhas têmporas e as contrações de minha testa logo acima de minha face que não transparece o que realmente sou por mais que eu queira.

domingo, dezembro 13, 2009

Li...

Trata-se da obra denominada Algemas da Liberdade – Diálogos -, publicada pela editora HD livros, lançada em 2009, escrita por Enildo Marinho Guedes.

Algemas da Liberdade – Diálogos – se estabelece em torno de um jovem que busca compreender algo que lhe pegou de surpresa e desprevenido na vida, e, como o próprio título sugere, através de conversas informais com os mais diversos tipos de pessoas, sobretudo com um amigo filósofo, acaba conseguindo atingir sua paz interior através da compreensão da vida e da morte.

Algemas da Liberdade se mostra pertinente naquilo que apresenta como proposta e consegue alcançar seu objetivo de dar ao leitor o conceito de liberdade como dependente de uma concepção teleológica, ou seja, a liberdade compreendida através da busca pelas respostas sobre as finalidades na sociedade, da humanidade e da natureza. Para se chegar a tal, deve-se percorrer o caminho da práxis, conforme uma investigação para desvendar as respostas e se libertar, e isso Algemas da Liberdade contempla de forma quase didática.

A questão do diálogo entre Alex e o filósofo Tales fez recordar uma outra obra literária, a novela O Mundo de Sofia, do escritor norueguês Jostein Gaarder, onde a garota Sofia estabelece uma relação filosófica, como em Algemas da Liberdade, em busca de respostas. Algemas da Liberdade não é didático como O Mundo de Sofia em relação a própria Filosofia, mas talvez retribua o leitor com a mesma essência e qualidade em se tratando de repassar conceitos da vida e ideais para reflexão.

O autor, Enildo Marinho Guedes, é alagoano, natural do município de Flexeiras, que fica aproximadamente a 60 Km da capital Maceió. É graduado em filosofia pura na Universidade Federal de Alagoas – UFAL, em psicologia no Centro Universitário CESMAC - Centro de Estudos Superiores de Maceió. É professor e doutor em lingüística pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL.

Observações:
Infelizmente não tenho a imagem da capa do livro, tentarei consegui-la, e assim que o fizer coloco aqui.
O texto acima foi composto de trechos de uma resenha crítica que escrevi sobre o livro. Fui, de certa forma, contratado para escrever tal resenha. Foi uma leitura "não voluntária", mas, de qualquer maneira, não deixei de aproveitar o que tinha para ser aproveitado. Então, seria, de certa forma, um preconceito não registrar aqui mais essa leitura, pois já vinha fazendo isso com outras obras lidas nos últimos meses.

domingo, dezembro 06, 2009

77

A palavra "pelo menos" é de grande valia. Serve para muita coisa. Serve inclusive para balancear a importância ou não de certas coisas.

sábado, novembro 28, 2009

76

Depois que o Twitter se popularizou tive que passar a escrever mais de cento e quarenta caracteres aqui. Foi o jeito.

quinta-feira, novembro 12, 2009

75

Em muitos momentos tenho vontade de ver as coisas com os olhos dos outros. De ver o mundo com os olhos das pessoas que estão ao meu redor. Como se estivesse dentro das outras pessoas naquele momento em que estou ali também. Podendo mudar o ponto de visão a qualquer momento para ter uma noção de como seria. Sinto ser tão chato viver somente com meus olhos.

terça-feira, novembro 03, 2009

Li...

Confesso que fiquei surpreso quando fechei Praticamente Inofensiva após ler a últimas página e, algumas horas depois (ou talvez um ou dois dias depois) concluir que ele foi o segundo livro que li num intervalo de um mês. Gosto de ler, mas tenho que admitir aqui também que esse não é o hábito mais assíduo que mantenho. Esse ano que está quase acabando não foi um dos meus melhores em relação à leitura. Livros acumulam aqui, mas sei que um dia haverei de lê-los.

Praticamente Inofensiva é ou deveria ser o último livro da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, escrita por Douglas Adams. Os fãs da série brincam que essa é uma trilogia de 5 partes, começando por O Guia do Mochileiro das Galáxias, seguido por O Restaurante no Fim do Universo, A Vida, o Universo e Tudo Mais e Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes, finalizando com Praticamente Inofensiva.

Posso não exercitar muito meu lado humorístico, ou melhor, o meu senso de humor. Alguns dizem que sou totalmente espirituoso. Sei que não sou esculachado. Acho que por essas e outras gostei tanto dos livros do Douglas Adams e fico muito surpreso pelo fato de poucos conhecerem essas obras "liteilárias"(!), composta de sarcasmos e críticas bem humoradas sobre o ser humano, o universo e o que será deles.Em Praticamente Inofensiva só faltou o robô maníaco depressivo com nome de Marvin. Hoje em dia ele poderia muito bem ser chamado também de EMO (brincadeirinha). Inclusive, o Marvin se parece muito com um amigo que tenho. Incrível. Então, saiba que a frase final desse meu escrito vai para você, cara: NÃO ENTRE EM PÂNICO!

terça-feira, outubro 20, 2009

74

Meu inconsciente muitas vezes é mais ativo que meu consciente. Posso dizer também que tenho um pouco de intuição.

domingo, outubro 11, 2009

73

Como li uma vez num livro de Jostein Gaarder, para se ter amor ao conhecimento é necessário ser capaz de se impressionar com tudo na vida. Era algo mais ou menos assim. Não consigo ficar impressionado, paralisado, estupefato, com muitas coisas. Deve ser preguiça.

domingo, outubro 04, 2009

Li A Revolução dos Bicho...

Tive em mãos uma edição de número 27, da editora Globo, de 1987 (que não é esse exemplar da imagem), dessa obra escrita por George Orwell, com tradução de Heitor Ferreira.

Uma pequena obra em número de páginas e tamanho de encarte pode ensinar um mundo de coisas e despachar reflexões igualmente enormes. Talvez a raça humana seja uma raça perdida mesmo, fadada ao fracasso social. Por mais que existam boas intenções, sempre há igual número de más intenções.

Esse livro trata de algo que tenho muita simpatia. Pelo pouco que estudei, escutei falar e conclui, defendo o Socialismo. Defendo como forma sociedade, como ideal de vida, como meta a se alcançar. Livros como esse, mesmo sendo severo quanto a ideia, serve para fortalecer minha visão. Mostra erros que devem ser solucionados de pronto. Abre espaço para um aperfeiçoamento. Não podemos viver para sempre nessa estúpida concorrência neo-liberal, pseudo democrática e capitalista. Tentar ser melhor para deixar um mundo melhor com filhos melhores para o mundo. Ideias novas. Ter cuidado com o ser humano. Talvez o equilíbrio da vida seja o desequilíbrio.

quarta-feira, setembro 30, 2009

domingo, setembro 27, 2009

reflexão breve e rasa sobre a vida

A vida é uma balança. Em uma das bandejas ficam as coisas boas. Na outra as coisas ruins. Quando as coisas boas pesam, logo são colocadas coisas ruins para contra balancear. Por quem não se sabe. Esse balanceamento da vida pode ser algo parecido com o sistema jurídico de organização administrativa e política de freios e contrapesos. Um poder, ao mesmo tempo que divide, limita e vigia o outro. As coisa boas limitam e vigiam as ruins e o contrário idem, bem como existe a divisão latente entre elas. Assim é para não deixar uma coisa ultrapassar demais a outra. Todo mal necessita do bem. Tudo que é bom tem seu lado mau.

domingo, setembro 20, 2009

Entrei para a história

Nessa semana que passou entrei para história de uma pessoa. Sempre admirei os relatos dos livros de história, filmes ou artigos sobre os grandes feitos de alguém em determinado tempo. A História é muito importante. A História de alguém, a vida pregressa dessa pessoa é algo que ficará para sempre fixado em sua memória, com fragmentos compartilhados com milhares de outras pessoas. Tive o privilégio de ser escolhido para participar da montagem de uma história, ficar gravado. Isso me orgulha.

segunda-feira, setembro 14, 2009

O Declínio do Império Humano

A história não é uma ciência moral. A legalidade, compaixão, justiça, são noções estranhas à história.

Filme de 1986, Le Déclin de L´empire Américain, dirigido e argumentado por Denys Arcand, um diretor canadense que atualmente deve ter seus cinquenta longos(?) anos. O Declínio... é sobre um grupo de amigos. Os homens conversam e voltam às lembranças em casa enquanto preparam o jantar. As mulheres conversam e também se recordam dos seus momentos enquanto fazem exercícios. Depois todos se juntam. A questão do filme é melhor do que esse meu resumo apressado aqui. Basta assisti-lo para perceber. Assisti As Invasões Bárbaras, filme de 2003, também dirigido por Arcand, antes de assistir O Declínio. Continuo gostando mais do As Invasões. Acho que é o ápice. As Ivansões... é como se fosse uma continuação do Declínio. Os títulos são ótimos. Os textos são igualmente bons. Falta-me ainda assistir A Era da Inocência, filme de 2007 de Arcand que, dizem e escrevem, fecha a trilogia iniciada nos anos 80 com O Declínio. Tenho a impressão de que vou gostar. Não é nada de extraordinário, mas admiro e indico.

71

Será mesmo que aos poucos estou percebendo com mais lucidez o caminho do meu futuro? Ou só estou me deixando levar pelo comum? Sinto que faço quase nada para alcançar o meu destino.

quinta-feira, setembro 03, 2009

Difuso

Penso em como ser profissionalmente, como sou pessoalmente, como quero ser sobre tudo e com todos. Tento controlar as coisas, entendê-las, mas às vezes parece que o melhor mesmo seria deixá-las soltas. Quem sou eu: No fim saberei. Enquanto o fim não chega, escrevo para me definir e definir o mundo que alcanço.

sábado, agosto 29, 2009

70

Procurando nos pensamentos antigos certamente acharemos coisas boas. Sentimentos, vontades falecidas e que agora podem voltar à vida, necessidades e, quem sabe, até o caminho correto a seguir.

sexta-feira, agosto 14, 2009

Li...

A Artista do Corpo, de Don DeLillo, livro lançado em 2001. A edição que tenho aqui em casa é da Companhia das Letras, com tradução de Paulo Henrique Britto. Esse livro foi um presente do meu amigo Hugo Oliveira, mais um grande jornalista palmarino.

A Artista do Corpo é sobre uma mulher chamada Lauren Hartke e o seu desenvolvimento e envolvimento com fatos e pessoas no espaço de tempo da narração. Lauren é uma artista que trabalha com seu corpo para expressar sua arte. No livro, somente quase no seu fim fica claro ao leitor o que exatamente Lauren faz. Durante toda a narração Lauren divide as páginas com sensações e, principalmente, com alguém que pode existir ou não. O autor coloca a dúvida. Pode ser alguém ou um pensamento, ou até uma simples vontade. Penso que talvez seja a extensão de seus próprios pensamentos afetados por alguma coisa, talvez a morte (in)esperada de seu companheiro, um cineasta chamado Rey Robles.

Logo quando comecei a ler A Artista do Corpo pensei: Esse livro daria um bom filme. O primeiro capítulo me deixou com essa exata impressão. Caso qualquer dia desses, e tenho até o final de minha vida para tentar algo parecido, eu tenha a oportunidade ou consiga ter a vontade suficiente para filmar alguma coisa que possa chegar perto de ser chamada de "filme", gostaria de produzir uma cena parecida com o primeiro capítulo de A Artista do Corpo.

A capa desse exemplar que ganhei é algo à parte. Erótica e estranha.

"Você está em pé diante da mesa mexendo nos papéis e deixa cair uma coisa. Só que você não percebe. Você leva um segundo ou dois para perceber, e mesmo assim você só se dá conta de uma distorção informe do espaço pululante em torno de seu corpo. Mas depois que você percebe que deixou cair alguma cosa, você ouve o ruído do objeto batendo no chão, com retardo. O som chega até você após atravessar uma imensa rede de distâncias. Você ouve o objeto cair e ao mesmo tempo percebe o que é, mais ou menos, e é um clipe de papel. Você sabe que é isso com base no som que ele faz quando bate no chão e na memória recuperada da queda em si, o objeto caindo de sua mãe ou da beira do papel ao qual estava preso. O clipe escorregou da beira do papel. Agora que você sabe que o deixou cair, se lembra de como foi que aconteceu, ou se lembra em parte, ou meio que mais ou menos vê a cena, ou então outra coisa. O clipe de papel bate no chão e quica, insignificante e sem peso, um som para o qual não existe onomatopéia, o som de um clipe caindo, mas, quando você se abaixa para pegá-lo, ele não está lá."
(páginas 87/88, primeiro parágrafo).

Com alguns detalhes a mais, escrevi (ou escreverei) sobre esse livro também no blogue Tempo Moderno.

domingo, agosto 09, 2009

69

Chocolate caseiro e morangos. Delicioso. Coisas assim, e outras bem diferentes, faz com que se esqueça as podres e ásperas facetas da vida. O cotidiano maçante e a falta de perspectiva de que tudo melhore. Continuo tentando melhorar. Comendo morangos com chocolate.

segunda-feira, agosto 03, 2009

Um beijo. Começou a história

E a história começa a partir de um beijo. Ou a história teria começado antes do beijo e depois de intermináveis conversas ao telefone e incontáveis mensagens de texto via telefone celular?

Como toda história, a nossa tem suas vírgulas, seus travessões e seus pontos. Mas a nossa tem peculiaridades. Vírgulas cadenciadas por abraços, travessões mistificados por olhares e falas malucas e pontos no formato de beijos. A cada ponto uma renovação e não um final.

sábado, agosto 01, 2009

68

É pertubador refletir sobre o que acabara de fazer, sabendo que aquilo era a exteriorização de minhas vontades, minhas frustrações. A reflexão de minha inércia.

quinta-feira, julho 23, 2009

segunda-feira, julho 13, 2009

66

Estou tentando voltar a fazer uma coisa de cada vez. Uma coisa a cada momento. Se é que isso é possível. Bom... Mas no sentido de parar pra ler, só ler, e não ler com páginas de internet abertas, televisão ligada e com atenção em quantos minutos estão passando. Escutar música, e só. Enfim. Estava perdendo muita coisa.

quarta-feira, junho 24, 2009

Pôr-do-sol

apreciado aqui da varanda de minha casa.

Essa imagem faz voltar a minha mente algumas coisinhas. O dia em que essa foto foi tirada, e até acho que quem fez ela foi a Mariana, de qualquer forma, mesmo não tendo certeza, divido com ela os créditos. O filme Antes do pôr-do-sol (gosto mais do outro). Também do conto da Lygia Fagundes Telles, Venha Ver o Pôr-do-sol, lido de uma maneira bem diferente na primeira aula de Literatura em que estive presente, pelo então professor do cursinho pré-vestibular Êxito Acessível, o Nilton Resende. Muito bom.

sábado, junho 13, 2009

Reflexão sobre algo simples

Quase seis anos depois daquele primeiro encontro pessoalmente, depois daquelas conversas via Blah! e ao telefone, estamos cá nós dois, ainda juntos, acho que bem firmes e fortes, ainda duas criaturas imaturas em relação ao amor e também a outras coisas, mas que sabem muito bem do seguinte: um quer ficar com outro, um deseja o outro, um quer o bem do outro.

Dia dos Namorados, também chamado de Dia de São Valentim em outros locais... Infelizmente ou felizmente essa data não me diz muito.

Atualmente rejeito a idéia propagada de Amor. Por mais tentativas de entender o que é isso, o Amor, não consigo. E quem será que consegue? A palavra ficou comum. Ama-se hoje, amanhã não mais. O Amor se transformou em paixão? A paixão se transformou em Amor. Amor é vírgula. Amor agora é algo que precede um pedido, um elogio. É uma forma de falsidade. Amor é tanta coisa, sempre foi, entre elas há coisas ruins. Entretanto, acho que falar de Amor não é falar de coisas ruins. Deixo de lado as conotações ruins sobre o Amor e passo a fazer as minhas, talvez boas, talvez não.

Se amor é ter em pensamento, é querer estar próximo, é se preocupar, acalmar, se distanciar quando necessário é, estar, se entregar, falar, comer, ser - tudo junto - desejar fortemente o afago, a pele, a boca, ter tesão, sentir calafrios e sabores únicos, pegar no colo, beijar, cheirar, crer no que se escuta, confiar, dar força, forçar, discutir, abusar, escutar. Se amor é sentimento, eu sinto muitas coisas por ela. Então a amo. Sou bobo em tentar explicar coisas simples. Sou cafona, admito.

Posso acreditar no seguinte? Que você, desde a primeira mensagem de texto no celular, está ligada a mim? E continuará assim até que minha pele seja nada, que meus olhos parem de enxergar, que minha boca não mais solte sons e que meu corpo fique frio? Bom... Vamos ver, não é? Falta-me muita coisa, só não falta uma pessoa com quem posso conversar sobre tudo, expressar minhas angustias e tentar satisfazer suas esperanças. Sou feliz e grato por isso.

Para Mariana Vital.

quinta-feira, junho 11, 2009

64

Preciso de tempo para fazer as coisas! Vou procurá-lo mais. Acho que estou fugindo dele.

domingo, junho 07, 2009

A rosa dos palmares

A história da 2ª Guerra Mundial e, em particular, os bombardeios dos norte-americanos em face do Japão são tão impressionantes que marcaram nosso consciente e sub consciente. Consegui ver a Rosa de Hiroshima nessa foto que fiz numa tarde de janeiro desse ano de 2009, aqui da varanda de casa. Talvez um paralelo mórbido.

63

Nos momentos que mais penso, menos tenho como agrupar o que penso.

terça-feira, junho 02, 2009

62

Percebo aos poucos que a vida é cheia de falsidades. Não dá para negar, ela é necessária. Deixando de lado juízos de valor sobre ela, cada situação deve ser analisada. Sinto-me ingênuo.

domingo, maio 24, 2009

Lembranças e Futuro

No acaso peguei essa foto numa pasta aqui no computador, tirada num Parque Hotel aqui na cidade.

Sobre o título da postagem: Tenho lembranças e acho que tudo deveria ter sido mais calmo. Eu poderia ter sido melhor. Besteiras.

Um caminho. O futuro. É interessante perceber que meus caminhos quase sempre foram mais ou menos assim, com terra, muito verde. Aparentemente calmos. E o futuro? Acho que não. Tenho que mudar.

domingo, maio 17, 2009

61

Tento agradar a todos. Talvez esteja esquecendo daqueles que realmente deva agradar.

sábado, maio 09, 2009

Estou lendo

A Viagem do Elefante, de José Saramago, livro lançado em 2008. Estou ainda na metade, mas posso afirmar que o livro é bom. Como o próprio título já sugere e adianta, trata da história de um elefante chamado Salomão que, a mando do Rei de Portugal Dom João III, tem de fazer uma viagem de Portugal à Áustria para ser entregue como presente.

Eu só tinha lido um outro trabalho desse renomado escritor lusitano: O Evangelho Segundo Jesus Cristo. O estilo continua o mesmo, claro, e não poderia ser diferente. Continuo querendo ler quantos livros puder desse autor. Fica a dica.

sábado, maio 02, 2009

60

Existem travas que não me deixam ser de um jeito mais real. Esse mundo me parece tão falso, errado, mal tratado, irreal. Meu mundo é melhor. Gostaria que todos pudessem viver nele.

O meu não falar muitas vezes é cem vezes melhor do que os sons em formato de palavras que por ventura podem sair de minha boca vindos de não sei onde. É o que acho. As palavras, especificamente as minhas, são para poucos momentos, para poucas pessoas. É o que acho. Espero mudar.

Se esperas mais de mim, talvez tenhas que ter paciência. Lembro daquela pequena planta, a qual em seus momentos fica normal, com suas folhas abertas tomando o sol e água necessária, mas que, em certas circunstâncias, retrai suas folhas rapidamente ao ser tocada e retirada do jeito que ela queria ficar.

Sou egoísta.

Observo demais o mundo, cada detalhe, cada instante, cada fala, cada pessoa. Devo parar com isso.

Palavras jogadas.

Desculpem, quero falar mais. Os dias seguem.

Sr. West Harris.

sábado, abril 25, 2009

59

Um erro pode valer por uma vida. O corpo humano é frágil ao mesmo tempo em que é tão complexo, talvez seja exatamente por isso. Correr riscos é uma condição da vida, porém, será mesmo que devemos nos arriscar tanto? A modernidade às vezes atrapalha muito!

domingo, abril 19, 2009

quarta-feira, abril 08, 2009

58

Queria gravar o que passa pela minha cabeça pra depois poder voltar e repassar tudo novamente.

sexta-feira, março 20, 2009

57

Tudo é muito rápido... Isso é atordoante.

Tenho graves dúvidas sobre o futuro.

sábado, março 14, 2009

56

O mundo está uma loucura ou sou eu que não consigo compreendê-lo ainda. Ou uma coisa ou outra. Prestes a exercer o direito consuetudinário, por assim dizer, e a regra social de crer que estou ficando mais velho [experiente, diferente] numa determinada data do ano, tenho mil e uma dúvidas na cabeça e dezenas de preocupações. Preocupo-me com os outros, comigo e com coisas que às vezes parecem não fazer sentido para aquelas mesmas outras pessoas. Talvez não haja necessidade de tanta preocupação. Talvez tudo seja um caos. Os eventos ocorram de acordo com ações, predeterminadas ou não, que levam a outras ações e assim o mundo vai. Se é assim, para que se preocupar? Não se pode ter o exato controle mesmo. Não conheço nada de psiquiatria nem sou fã de frases feitas e coisas do tipo, mas o psicanalista suíço Carl Gustav Jung numa passagem de seu livro Memórias, Sonhos e Reflexões (livro que não li, mas agradeço a arte dos quadrinhos e ao google) escreveu o seguinte: Até onde podemos discernir, o único propósito da existência humana é lançar uma luz nas trevas do mero ser. Preciso escrever mais?

domingo, março 08, 2009

Li...

A Bruxa de Portobello*, de Paulo Coelho.

Dei de presente esse livro à minha namorada, Mariana, já há um tempinho e não tinha a menor pretensão de lê-lo, achava que já tinha lido o bastante de Paulo Coelho e não teria nenhuma surpresa ou não ia acrescentar nada a mais ler outro livro dele, puro engano. Talvez não devamos pensar nunca, em nenhum momento, dessa maneira.

A história do livro gira em torno de Athena, nome adotado pela personagem central em certo momento da narrativa. Um mulher que tem uma história de vida peculiar. Órfã, acredita que tem controle sobre os acontecimentos e que deve proceder de acordo com aquilo que está sendo impelida a fazer por um plano superior. Toma atitudes impulsionadas puramente pelos sentimentos. Acaba descobrindo um novo mundo e novos sentimentos, querendo encontrar respostas e desvendar esse mundo e seus mistérios. Na história, contada de um jeito diferente, no formato de entrevistas com relatos de pessoas ligadas à persnogem, é tida como uma bruxa, líder espiritual e também como uma grande e perigosa farsa.

É mais um livro do Paulo Coelho, com todos aqueles "clichês", como gosto de falar às vezes, contudo, também é um livro sobre uma mulher, que ensina sobre elas e que dá lições sobre a vida. Sempre tem algo para se aproveitar.

*Romance. Lançado no Brasil em setembro de 2006 pela Editora Planeta. Exemplar lido foi da Coleção Paulo Coelho, da Gold Editora.

domingo, março 01, 2009

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Fotografia

Durante a tarde nesse povoado de pescadores, me vi diante de mais uma das belezas dessa terra, e uma beleza desconhecida, pouco habitada e por assim ser é que é linda. Mesmo se um dia essa barra vier a ser um "point" como tantas outras praias desse litoral Alagoano, ela não deixará de ser bela, somente perderá sua essência. Ali, o rio que não lembro o nome, se encontra com o mar do pontal de Coruripe. Rio e mar, mar e rio. É especial.

Esse imagem acima é do rio/praia de um povoado chamado Barreiras, na cidade de Coruripe, litoral sul de Alagoas. Tirei essa foto com a segunda máquina fotográfica digital que meus compraram - e eu acabei me apossando dela. O povoado nem é mais tão pouco habitado assim, entretanto, acredito que sua beleza e serenidade ainda continue intacta.

Tenho lembranças de máquinas fotográficas. Lembranças antigas. De máquinas que meus pais tiveram, que parentes e conhecidos deixavam ser vistas por mim em festas e encontros. Lembro também que eu era muito curioso e sentia vontade de mexer naquelas máquinas, pedia pra "bater" uma foto invés de sair numa. É claro que muitas das vezes os adultos me deixavam "bater" as fotos só que com a máquina fotográfica sem filme, e eu lá, clicando... Só algum tempo depois foi que entendi como funcionava realmente aquelas máquinas analógicas.

Gosto de tirar fotos. Não tenho pretensão de ser nem amador nem profissional nesse sentido, mas vou continuar a tirar fotos, registrar o que eu achar que devo. Gosto de imagens. Postarei aqui no blog, futuramente, outras que tenho.

Postei a imagem no site Overmundo em janeiro de 2007, com o título "O Lindo Encontro e Desconhecido".

Quer a imagem num tamanho grande? Clique aqui.

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

Cinema

Ultimamente estou tentando me autoafirmar em algumas coisas. Uma delas é sobre o que gosto ou não gosto. Bom, eu gosto de cinema. Gosto de assistir filmes, mesmo ainda não entendendo muito sobre esse ato. Gosto.

Assisti alguns filmes do diretor Danny Boyle antes mesmo de saber que os filmes eram dele e gostei. Lembro que o primeiro foi o A Praia. Filme que me encantou de algum jeito estranho. Sei que ele não é uma obra prima, mas me chamou a atenção algumas coisas. Certa feita, posteriormente, assisti Extermínio, filme de terror foi a classificação dada. E gostei mais ainda. Ume estilo diferente de filmar, de compor as cenas, de mostrar a história que poderia ser facilmente esteriotipada de um jeito ruim. Foi ai que me interessei e procurei saber dos créditos. Depois comprei o dvd de Trainspotting. Gostei navamente. Quando assisti Sunshine e logo em seguinda Cova Rasa, por um acaso de passar numa seção do InterCine da Rede Globo, foi que fiquei fã, por assim dizer, do Danny Boyle. Não o conheço pessoalmente nem acho que irei conhecer, mas gosto do jeito que ele constrói seus filmes, as histórias que ele dirigiu. Simplesmente gosto, sem maiores explicações.

Já escrevi nesse blog sobre o Trainspotting, num post que teve uma abordagem sobre filmes "diferenciados". Escrevi novamente sobre Trainspotting no blog TempoModerno, aproveitando alguams coisas do que já tinha sido escrito aqui. Achei apropriado indicar aqui esse filme pelo fato de o Danny Boyle estar concorrendo ao prêmio da Academia Americana, o Oscar, de melhor diretor. Ele já ganhou os prêmios principais de outras cerimônias. Então... Enquanto eu não assisto seu mais novo longa: Slumgdog Millionaire, fico revendo os que tenho posse.

Cliquem aqui e leia a dica publicada no TempoModerno.

domingo, fevereiro 08, 2009

54

Ele me persegue. Como uma sombra, como um fantasma. Às vezes fecho os olhos e vejo ele, me vejo sendo ele. Faço algo e aquilo me lembra o que ele faz e do mesmo jeito que ele faz. É impossível não ser parecido. Coisa angustiante. Até quando isso vai me perseguir?

terça-feira, fevereiro 03, 2009

quarta-feira, janeiro 28, 2009

52

Sensações, experiências, jeitos... Já experimentei quase tudo, mas não tenho desejo de experimentar mais e mais. Sinto-me quase completo.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

50

É difícil falar exatamente o que se quer quando isso irá desencadear reações indesejáveis. Difícil mas necessário.

Tudo é um ciclo, não é mesmo? Assim é a vida. Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos. Numa razoável porcentagem de vezes e deixando de lado catástrofes e coisas do tipo, começamos bem, saudáveis, temos recaídas, pioramos, ficamos mal, mas logo estamos saudáveis novamente, até que uma hora não tem saída e tudo termina.

Teimo em querer ser o mais breve possível, em não ver horizontes tão distantes ao ponto de me instigar chegar até o seu limite, ir vivendo e vivendo e vivendo... A verdade é que quero viver mesmo. Loucura. Pois é. Que se dane o ciclo. Ou melhor, que tudo termine, mas que termine no fim. Quero viver e não sei como.

Não tenho essa idéia tão disseminada de viver tudo, quero somente viver. Viver já é uma grande coisa. Uma vida... É... É estranho abordar isso.

Entre espaços em branco e notas musicais mal aprendidas.... Vivo. Estou vivo. Estou vivo!

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Memes

Confesso que não gosto ou tenho pouca simpatia em relação esses tipos de "correntes" dos blogs, por alguns motivos que prefiro não revelar. Porém, dois amigos meus me "enviaram" "Memes", um de cada. Por consideração a eles pensei até em abrir um precedente e postar aqui os conteúdos sobre minha pessoa, mas não vou fazer. Não sinto necessidade, mesmo percebendo que é besteira minha. Um deles até me chamou mais a atenção e contribuiu em plantar em mim uma certa vontade de respondê-lo, contudo, prefiro ficar com meus pecadilhos para mim. Não levem a mal, meus amigos.

sábado, janeiro 03, 2009

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Percebo que é mundo é cheio de adjetivos. Não tenho simpatia pelos adjetivos hemorrágicos.